Em outubro a aquisição de 40% da companhia de genéricos e genéricos de marca Teuto (de Goiás) pela Pfizer completará um ano. Ao longo deste período, a atuação e a sinergia entre as duas empresas foram intensas e os resultados dessa parceria já começam a aparecer: aumento do faturamento, incremento do portfólio, distribuição de medicamentos e nada menos que os lançamentos de genéricos e genéricos de marca da atorvastatina (Lípitor) e do citrato de sidenafila (Viagra), que serão comercializados pelo Teuto a partir deste mês. "Apesar das companhias serem independentes, muitas ações de integração foram concretizadas especialmente nas áreas administrativa, operações, vendas, manufatura e financeira", comenta Marcelo Henriques, Presidente do Teuto.
O incremento nos faturamentos da Pfizer e do Teuto é prova do quanto a parceria tem sido bem sucedida. De janeiro até julho de 2011 o Teuto faturou R$ 258 milhões, um crescimento de 41% em relação ao mesmo período de 2010. "41% foi o crescimento orgânico no faturamento do Teuto. O resultado deve crescer mais levando em consideração que estamos lançando agora pelo Teuto as versões genéricas e similares de Viagra e Lípitor", comemora Henriques.
Já o faturamento da Pfizer entre dezembro de 2010 e julho de 2011, de acordo com dados do IMS Health (apenas vendas farma e mercado ético) foi de R$ 1,9 bilhão - um crescimento de 3% comparado ao mesmo período do ano anterior. "Este resultado é bastante positivo, levando-se em conta que no último ano foram encerradas duas patentes importantes - Viagra e Lípitor - em 2010", afirma Victor Mezei, Presidente da Pfizer Brasil.
As forças de vendas das duas companhias também têm atuado intensamente. A equipe do Teuto já distribui, até o momento, 15 medicamentos Pfizer, entre eles Viagra (sildenafila); Ponstan (ácido mefenâmico); Motrin (ibuprofeno); Feldene (piroxicam) e Mansil (oxamniquina). Há ainda dezenas de produtos com pedidos de registro junto à Anvisa para serem comercializados pelo Teuto.
A Pfizer por sua vez iniciará nos próximos meses a promoção de alguns itens do Teuto, por meio da Unidade de Negócios Produtos Estabelecidos da Pfizer. Alguns deles serão: Pyloritrat - lansoprazol + claritomicina + amoxilina (para tratamento gástrico); Finarid - finasteride (para tratar câncer de próstata); Protanol - amitriptilina (antidepressivo); Prozen - fluoxetina (antidepressivo); Glafital - similar de Cosopt (para o tratamento do glaucoma), entre outros.
"Podemos dizer que a expansão do portfólio foi uma das atividades mais importantes realizadas neste primeiro ano", explica Adilson Montaneira, Diretor da Unidade de Negócios Produtos Estabelecidos da Pfizer Brasil. Foi realizado um trabalho de enriquecimento da carteira de produtos de ambas as empresas, fortalecendo as capacidades competitivas da Pfizer e do Teuto, por meio do fornecimento de produtos de uma companhia para a outra.
Neste sentido foi definido e priorizado o portfólio que cada empresa teria acesso. A partir de então, foram compartilhados dados de mais de 25 medicamentos, sendo que alguns deles já foram submetidos à aprovação da Anvisa e aprovados. A meta é, até o final de 2011, ter trocado informações e submetido à aprovação de pelo menos 40 produtos (20 de cada empresa).
Fruto desta atividade é o lançamento, pela Pfizer, do Cicloxx, medicamento para dor e inflamação do portfólio do Teuto. Este é o primeiro de outros produtos Teuto que passarão a fazer parte do portfólio da Pfizer, sendo que a companhia espera ter mais 5 produtos aprovados para lançamento até o começo de 2012.
Estes fatos comprovam a concretização de um dos objetivos desta ação, que foi o de expandir o portfólio das companhias. "Cada empresa atendia a determinadas regiões que, antes da parceria, não conseguiríamos chegar. Na prática isto significa que mais pacientes têm tido alcance aos medicamentos com a qualidade Teuto e Pfizer, com custo apropriado à sua realidade", esclarece Henriques, do Teuto.
O Teuto também teve sua capacidade produtiva na linha de injetáveis ampliada, com o intuito de atender o mercado local e também a América Latina, bem como investiu cerca de R$ 40 milhões na criação de uma área de produtos para saúde e na inauguração da maior fábrica de antibióticos em pó injetáveis do Brasil. Já a Pfizer acaba de anunciar a conclusão de um ciclo de investimentos de R$ 40 milhões realizados nos últimos 24 meses na planta fabril de Guarulhos, que possibilitará um incremento de cerca de 20% na capacidade de produção desta manufatura.
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