A KPMG no Brasil concluiu a reformulação da sua área de Business Process Outsourcing (BPO) no País. Atenta a uma demanda do mercado, que pedia serviços de terceirização mais especializados e de qualidade, a KPMG lança seu novo serviço com foco em estratégia e inovação.
No conceito tradicional de BPO, o objetivo é transferir atividades a diferentes prestadores de serviços conforme as vantagens econômicas de cada contrato, o que inclui processos repetitivos e semelhantes, não estratégicos e de grande volume. Já no BPO focado em inovação, o objetivo principal continua sendo a redução de custos, mas, agora, por meio de parcerias estratégicas.
A ideia principal é que o empresário possa se concentrar no seu core business, deixando a parte operacional para a área de BPO, que atua por meio de um centro de serviço compartilhado. Dessa maneira, o empresário recebe informações atualizadas, com indicadores gerenciais para acompanhar a operação e a gestão. E a Inovação e a governança se dão a partir da permanente atualização de informações e soluções relacionadas a impostos, tecnologia, melhores práticas e processos.
O BPO com foco em inovação agrega valor à companhia e facilita o planejamento de todos os processos de back office; permite o conhecimento dos melhores processos de negócios, ajudando o cliente a escolher o mais adequado a suas necessidades; e economiza tempo dos gestores, liberando-os para atividades táticas e estratégicas.
Além disso, também reduz as chances de uma falha individual e ajuda o cliente a corrigir e alterar processos inadequados; absorve as decisões rotineiras; e vai além do BPO tradicional pela produção de entregas com valor agregado, como a disponibilização de relatórios de fluxo de caixa.
O mercado de BPO no Brasil passa por uma fase de crescimento. O setor também está atravessando um período de transformação no País. Na década de 90, a abertura do Brasil à globalização fez da terceirização um instrumento valioso para reduzir custos e permitiu às companhias nacionais ganharem mais competitividade frente à chegada dos importados. Hoje, o desafio passou a ser acompanhar o crescimento econômico sem perder espaço no mercado, o que, consequentemente, passou a exigir mais dos serviços de terceirização.
“O BPO ideal é aquele que ajuda a redesenhar e melhorar os processos dos clientes. As companhias querem parceiros que ofereçam retaguarda aos seus altos executivos, para que estes deixem de gerenciar equipes e atuem de forma mais estratégica”, explica Jan Eichbaum, sócio da KPMG no Brasil na área de BPO.
Se antes o BPO se concentrava principalmente na externalização do back office, hoje ele também tem atuado em projetos específicos e setoriais, chamados verticals, e no front office, no qual são operacionalizadas atividades que geraram um grande volume de informações estratégicas, como vendas, cobrança e logística. Essa evolução da gestão do front office se dá pela necessidade de as empresas ganharem maior eficiência operacional e melhorarem a gestão dos negócios, para fazer frente às janelas de oportunidade que se abrem em períodos de desenvolvimento econômico.
“Relatórios de vendas, cobrança e logística - se processados com exatidão e agilidade - são um manancial de informações essenciais para a gestão estratégica. Ao buscar um BPO, as companhias devem levar em conta mais do que a operação em si. A terceirização deve agregar valor à operação com tecnologia específica, expertise e ferramentas de gestão para assessorar a alta direção em seu posicionamento estratégico”, avalia Ricardo Furquim, sócio da KPMG no Brasil na área de BPO.
Outra mudança significativa é que, se no passado eram as companhias de grande porte que buscavam serviços de BPO, atualmente, essa preocupação já chegou às médias empresas, que vêm sendo pressionadas pela alta competição no mercado e precisam subir de patamar para ampliar seu market share.
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