Os elevados custos de desenvolvimento da produção no pré-sal incentivaram a Petrobras a pesquisar maneiras de baratear o processo de construção de poços e a melhor forma de otimizar a produção da região. Os poços representam, hoje, mais de 50% dos custos do pré-sal, segundo afirmou o coordenador de engenharia de poços para o pólo pré-sal da Petrobras, Renato Pinheiro, que participou do painel “Desafios e soluções tecnológicas para desenvolvimento do pré-sal”, na Rio Oil & Gas.
De acordo com Carlos Eugênio Resurreição, gerente geral de reservas e reservatórios de E&P da Petrobras, a empresa pretende fazer poços com maior contato com o reservatório, que são os poços horizontais, para garantir maior eficácia e economicidade das operações. Até o momento, a Petrobras e seus parceiros conseguiram construir poços verticais com sucesso no pré-sal. O próximo passo será fazer poços horizontais em Tupi.
Na opinião dos executivos da Petrobras, as principais dificuldades de operar no pré-sal são a heterogeneidade das rochas carbonáticas, as características do petróleo, a injeção de água, o ambiente corrosivo e o CO2. Os executivos concordam que o fato de a companhia optar por trabalhar em fases – Teste de Longa Duração, seguido de projeto piloto e, por último, produção do poço – tem garantido o sucesso das operações da empresa.
A grande experiência da companhia em águas profundas e ultra profundas também vem ajudando a empresa nas operações. Para Cristiano Leite Sombra, coordenador do centro de pesquisas da Petrobras (Cenpes), que também participou do painel, o posicionamento dos poços nos melhores locais é determinante para o alcance da maior produtividade. A importância da aquisição sísmica de maior precisão para ter melhores operações e mais qualidade no perfil do reservatório também foi destacada por Carlos Eugênio Resurreição. “Já terminamos a sísmica de toda a área de Tupi e estamos estudando agora o processo de aquisição sísmica de Guará e Iara”, declarou.
Para estudar as dificuldades do pré-sal, a Petrobras envolveu diversas áreas em novas pesquisas, aumentou o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, e criou dois programas, o PROSAL e o PRÓ-CO2. Segundo Cristiano Sombra, os desafios da empresa também estão impactando diretamente e positivamente no desenvolvimento tecnológico do Brasil e resultando em um rápido crescimento das instalações. O executivo lembrou que o desenvolvimento tecnológico da Petrobras vem sendo acompanhado da parceria universidades e fornecedores que, inclusive, estão construindo centros tecnológicos no País, como é o caso Schlumberger e da FMC Technologies. Hoje, 71 instituições de 19 estados do País compõem as 38 redes nacionais de tecnologia.
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