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GE, Shell e Firjan juntas pela expansão da cadeia petrolífera

09/04/2015

A descoberta do pré-sal e a intensificação da exploração de petróleo nas águas profundas da costa brasileira impulsionaram a demanda por serviços e equipamentos fundamentais para garantir a alta produtividade dos poços. Como parte de um extenso trabalho focado na ampliação da cadeia nacional de petróleo e gás, a GE e a Shell Brasil uniram seu conhecimento e experiência na última quarta-feira (1º), quando promoveram na capital fluminense uma nova edição do Workout GE de Desenvolvimento de Fornecedores.

O evento, que desta vez esteve 100% voltado para prestadores de serviço no setor petrolífero, teve o apoio do Sistema Firjan, do SEBRAE, da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), do governo do Estado do Rio de Janeiro e do BNDES. Ao todo, mais de 100 potenciais fornecedores estiveram reunidos no auditório da Firjan.

A GE reuniu três divisões da GE Oil & Gas com fábricas instaladas em Jandira (SP), onde são fabricadas cabeças de poço e árvores de natal; Niterói (RJ), onde são produzidos tubos flexíveis para a exploração de petróleo e gás natural; e Recife (PE), onde a companhia possui uma unidade de packaging e teste para seus equipamentos de turbomáquinas. O objetivo foi apresentar às companhias presentes o que é necessário para tornar-se apto a suprir a multinacional com componentes produzidos no Brasil.

Ao conduzir a abertura do evento, o presidente e CEO da GE do Brasil, Gilberto Peralta, destacou a importância de estreitar o relacionamento com fornecedores e parceiros em potencial para ampliar a nacionalização dos equipamentos utilizados na cadeia petrolífera brasileira. “Mais do que a oportunidade de explorar uma riqueza, a produção do pré-sal estimula o desenvolvimento de novas tecnologias locais que ajudam a tornar a produção petrolífera ainda mais eficiente e avançada”, afirmou o executivo. “Contamos com parceiros que apoiem a GE na aplicação de soluções inovadoras, reforçando nossa parceira histórica com o Brasil”, concluiu.

Marcelo Mofati, gerente de Desenvolvimento do Mercado de Fornecedores da Shell do Brasil, liderou uma apresentação sobre o fomento ao mercado de fornecedores upstream. “Estamos desenvolvendo fornecedores não apenas para a Shell, mas para toda a indústria, e isso é importante para o Brasil”, afirmou o executivo.

A vice-presidente do Sistema Firjan, Ângela Costa, ressaltou a importância do diálogo entre as pequenas e médias empresas com grandes indústrias para o desenvolvimento da cadeia produtiva. “Uma oportunidade como essa é de extrema relevância para as empresas fluminenses, principalmente quando falamos do momento pelo qual estamos passando. Confirmamos aqui o compromisso da Firjan em ajudar e colaborar com o desenvolvimento de cada empresa. Tenho certeza de que teremos hoje aqui o início de negócios eficazes para a economia fluminense”, disse Ângela.

Foi a quarta edição do Workout de Desenvolvimento de Fornecedores promovido pela GE. Os três anteriores, realizados ao longo de 2014 nas cidades de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Recife (PE), estiveram focados em segmentos como geração de energia, petróleo e gás, transportes ferroviários, saúde e iluminação pública. “Trata-se de uma série inédita de rodadas de negócios com potenciais fornecedores da GE em diversas regiões brasileiras. A iniciativa é fundamental para dar prosseguimento à expansão da cadeia produtiva para as operações locais da companhia”, afirma Antonio Paulo Bianchi, diretor Estratégico de Suprimentos da GE para a América Latina e executivo responsável pela organização dos eventos.
 

Tecnologia local
A produção de novas tecnologias para o pré-sal no Brasil já está a pleno vapor. O primeiro Centro de Pesquisas Global da GE na América Latina, inaugurado em novembro passado no Rio de Janeiro (RJ) com investimentos de mais de R$ 1 bilhão, conta com a área de Sistemas Offshore & Submarinos – dedicada à pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias de exploração em águas profundas. Também faz parte do complexo do Centro o laboratório da GE Oil & Gas para subsea, que serve à pesquisa de novos materiais que resistam às condições mais inóspitas do pré-sal, como temperaturas e pressões elevadas.

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