Palavras, ações, meio ambiente e cultura são fundamentais na comunicação interna, diz Formanchuk

 Alejandro Formanchuk, diretor da consultoria Formanchuk & Asociados, fez o encerramento do Curso Internacional em Comunicação Interna, organizado pela Aberje com quatro grandes consultores e educadores vindos dos EUA, Europa e América do Sul. Coube a ele o terceiro módulo voltado a questões de cultura organizacional e práticas inovadoras na área. Tudo aconteceu nos dias 9 e 10 de maio de 2014.

A sua proposta foi definir claramente as funções do comunicador interno e ter uma visão global sobre área dos pontos de vista da palavras, das ações, dos objetos, do meio ambiente e da cultura. Depois de muita tentativa e erro através de suas experiências práticas em organizações, o instrutor sistematizou e compartilhou o trabalho do comunicador interno em oito níveis de ação (logística, atenção, compreensão, lembrança, classificação, credibilidade, influência e co-influência), que passaram a nortear o diagnóstico e planejamento e também o treinamento de lideranças. De todo modo, assinala que “comunicação interna eficaz não é alcançada de uma só vez, não é preto ou branco. Há níveis e nuances. Transmitir a mensagem é o primeiro passo. A comunicação interna é muito mais do que levar mensagens, e é isto que difere o comunicador estratégico dos demais”.

Entre os pontos propostos por Formanchuk, estão a problemática da retenção de atenção e conteúdo diante do que ele chama de “infotoxicação” pela abundância de materiais distribuídos; a personalização de mensagens que não se resume a inserção de nome do destinatário; a definição de tempo ideal de comunicar; a seleção dos emissores mais adequadas a cada tema, pensando em forma e canal; e a adição de criatividade, originalidade, inovação em conteúdo, vocabulário, cores e formatos. Para o consultor argentino, não raro a empresa acredita que tudo é importante e urgente e esquece que o ser humano é incapaz de prestar atenção a tudo, mesmo que dispusessem de tempo para isso. Para comprovar a complexidade do trabalho, por outro lado, ele postula: “um bom comunicador não se apega a fórmulas, métodos, dogmas ou estilo”.

Os módulos anteriores tiveram participação de Gary Grates e Paulo Nassar falando sobre contexto e pensamento estratégico em março, e de Liam FitzPatrick desenvolvendo planejamento aplicado de comunicação interna em abril. Para informações sobre as próximas turmas da iniciativa agora no segundo semestre de 2014, entre em contato com Danielle Nakasa no e-mail cursos@aberje.com.br  ou no telefone 11-3662-3990 ramal 840.