O segundo módulo da oitava turma do International Corporate Communications Program, mantido pela Aberje em convênio com a Syracuse University, aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de maio de 2014 no Espaço Sumaré em São Paulo/SP. Foi a vez do sócio da WCG, Gary Grates, falar sobre “Strategic Employee Communications”.
Ele deu início ao tema abordando algumas tendências do mercado de comunicação, e contrapondo com a percepção da força de trabalho – nem sempre coincidentes. De todo modo, acentuou o fato das organizações estarem na idade da transparência, em que clientes, funcionários, acionistas, comunidade e outros grupos têm acesso a níveis mais elevados de informação sobre produtos e postura da empresa. Entra-se num novo ecossistema corporativo, onde há linhas tênues que separam cada nicho, e no final todos são partes integrantes da organização com mesmo poder de influência. A falta de confiança é um ativo irrecusável, diante da alta vigilância de todos, e há um investimento forte em governança corporativa. Grates pontuou também que se vê uma nova relação de poder, saindo da gestão interna para as mãos de stakeholders. Este panorama interfere diretamente na comunicação interna.
Mas como traduzir este cenário para o ambiente interno? E o ponto de clareza organizacional continua sendo o desafio número um para os líderes e empregados, segundo sua análise. E mesmo que mídias sociais digitais, um dos recursos mais usados ultimamente, possam ser um caminho de aproximação, precisa ser visto como um complemento, mas não um substituto para a construção de relacionamento. São múltiplas plataformas de consumo de conteúdo, ainda que ele reconheça a relevância atual do vídeo como formato para contar histórias. De todo modo, alerta que se a informação está onipresente e em abundância, falta contexto para o que se veicula e com isto falta profundidade.
A proposta do instrutor norte-americano foi conformar as características de uma comunicação interna realmente estratégica e seu papel na eficácia organizacional. Os resultados de uma força de trabalho mais unida, empenhada e produtiva são evidentes e por isto é preciso fornecer aos comunicadores da área uma base para a criação, implementação e avaliação de um programa estratégico de comunicação para empregados com seu envolvimento na finalidade, na missão e nas prioridades da organização.
Alguns tópicos abordados nos três dias foram CEO como Chief Engagement, marca interna e gestão de reputação, mobilização de funcionários num mundo de distração, comunicação em tempos de mudança, a nova liderança, fusões e aquisições e gestão de crise.
CURSO – O Curso Internacional Aberje/Syracuse University de Comunicação Empresarial é uma proposta modular de qualificação para altas lideranças, com foco nas questões gerenciais e estratégicas e na conquista de habilidades para planejar e analisar perspectivas amplas, integrar diversos objetivos estratégicos e identificar oportunidades em comunicação corporativa. A carga horária total é de 90 horas, distribuídas em cinco encontros – em três dias por mês em abril, maio, junho, agosto e setembro. As aulas acontecem integralmente na cidade de São Paulo/SP, havendo um módulo opcional em New York no final do processo.
O grupo se reencontra em nos dias 31 de julho e 01 e 02 de agosto para debater “Mensuração e Avaliação da Comunicação Corporativa”, com Angela Sinickas, Presidente da Sinickas Communications. Já o módulo 4 envolve “Oportunidades em Social Media” e é ministrado entre 28 a 30 de agosto por Shel Holtz, presidente da Holtz Communications. A última parte do curso em território brasileiro acontece entre 25 a 27 de setembro, no módulo sobre “Comunicação em Tempos de Crise”, com William Smullen III, ex-chefe de Pessoal do Secretário de Estado Colin Powell e Professor da Syracuse University.
Mais informações sobre as próximas turmas podem ser obtidas pelo telefone 11-3662-3990 – Ramal 841 ou no e-mail internacional@aberje.com.br com Franncine de Miranda. Todo o detalhamento do curso pode ser acessado aqui.
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