“International Trends in Public Relations and Corporate Communications and The Skills Needed by Future Professionals” foi o tema de Maria Russell, professora e diretora da Syracuse University/EUA, na abertura do primeiro módulo da oitava turma do International Corporate Communications Program, mantido pela Aberje em convênio com a Syracuse University. As aulas aconteceram no Espaço Aberje Sumaré entre os dias 24 e 26 de abril. Também fez parte do programa o tema “Gestão da Reputação Corporativa”, com Terry Flynn, consultor e professor da McMaster University/Canadá.
Maria começou debatendo a utilização de diferentes nomenclaturas para agrupar as competências no campo da comunicação nas corporações. De todo modo, o objetivo é sempre o mesmo: ser uma função de gestão que constrói e mantém relações mutuamente benéficas com as pessoas e com as organizações, e com isto influencia diretamente no resultado dos negócios. Em geral, o processo é articulado pela necessidade de aprovação dos públicos sobre a conduta, marcas, produtos e serviços de uma organização, e também para articular e conciliar pontos de vista em fóruns que busquem o interesse público. A comunicação é proposta como mediadora dos sentidos e favorece o fim da desinformação e da discórdia, porque demonstraria o caminho para a mudança.
A especialista norte-americana vê este campo de trabalho com um boom de crescimento no mundo todo, com profissionais mais responsáveis, eficazes e com resultados demonstráveis. Sua atuação altera diretamente o nível geral de confiança dos públicos, sobremaneira em tempos de crises diversas e complexas. Numa realidade multicultural e interconectada, diz ela, há ainda maior demanda do público por transparência, o que leva a mais investimentos em responsabilidade social corporativa e também maior ênfase na medição. A explosão das mídias sociais digitais são outro ponto de explicação para a emergência das relações públicas, onde os relacionamentos não são entabulados ou mantidos pelo viés comercial. Sua palestra ainda abordou a comunicação em fatos disruptivos, o comportamento de CEO’s, a revolução digital e o empoderamento dos stakeholders.
Terry Flynn veio na sequência. Sua busca foi levar a turma a entender a importância da gestão da reputação de uma organização e os fatores que criam valor reputacional, bem como os riscos que o afetam. Com isto, propôs novas técnicas e métodos para avaliar e medir o valor de reputação e trouxe para discussão o desenvolvimento de uma estrutura para a implementação de um sistema de gestão de reputação. “É uma função combinada entre relacionamentos, posicionamento competitivo, mitigação de risco e medição de valor”, alinhou. É uma soma de atributos, drivers, força relacional, expectativas de partes interessadas e suas experiências.
Fazendo um link com a temática de Maria Russell, ele pontuou a relevância de RP para este propósito, participando da tomada de decisão para identificar conseqüências sobre os públicos e os riscos para a reputação. Isto porque tem por princípio a segmentação das partes interessadas, usando a comunicação para cultivar e medir a qualidade das relações. E trouxe a definição adotada pela CPRS desde 2009: relações públicas como gestão estratégica de relações entre uma organização e seus diversos públicos, através do uso da comunicação, para alcançar o entendimento mútuo, realizar objetivos organizacionais e servir o interesse público. Em sua visão, a criação de valor pela reputação acontece quando a cultura corporativa está alinhada, há vontade organizacional para ouvir, busca-se de fato uma verdadeira compreensão de suas partes interessadas a partir da análise de expectativas.
CURSO - Trata-se de uma proposta modular de qualificação para altas lideranças, com foco nas questões gerenciais e estratégicas e na conquista de habilidades para planejar e analisar perspectivas amplas, integrar diversos objetivos estratégicos e identificar oportunidades em comunicação corporativa. A carga horária total é de 90 horas, distribuídas em cinco encontros – em três dias por mês em abril, maio, junho, agosto e setembro. As aulas acontecem integralmente na cidade de São Paulo/SP, havendo um módulo opcional em New York no final do processo.
O módulo 2 acontece entre 22 a 24 de maio, com o sócio da WCG, Gary Grates, falando sobre “Conquistando o Comprometimento dos Funcionários com Comunicação Interna”. O grupo se reencontra em nos dias 31 de julho e 01 e 02 de agosto para debater “Mensuração e Avaliação da Comunicação Corporativa”, com Angela Sinickas, Presidente da Sinickas Communications. Já o módulo 4 envolve “Oportunidades em Social Media” e é ministrado entre 28 a 30 de agosto por Shel Holtz, presidente da Holtz Communications. A última parte do curso em território brasileiro acontece entre 25 a 27 de setembro, no módulo sobre “Comunicação em Tempos de Crise”, com William Smullen III, ex-chefe de Pessoal do Secretário de Estado Colin Powell e Professor da Syracuse University.
Mais informações sobre as próximas turmas podem ser obtidas pelo telefone 11-3662-3990 – Ramal 841 ou no e-mail internacional@aberje.com.br com Franncine de Miranda. Todo o detalhamento do curso pode ser acessado aqui.
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