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Retrospectiva 2013: Gestão cultural traz valor também aos negócios

03/01/2014

Da comunicação interna às relações com a comunidade, passando pela comunicação institucional e pela ativação de marcas, a cultura ganha destaque nos modelos mentais das organizações, dialogando com os conhecimentos existentes e gerando novos saberes. E, além de agregar valor aos produtos e serviços e aumentar a competitividade, no contexto da Economia Criativa, o investimento corporativo em cultura age alicerçando as estruturas sociais e culturais de uma sociedade, fomentando a produção artística, criando empregos, estimulando um ecossistema de inovação e impulsionando novas visões e transformações nos ambientes. É um campo de atuação e crença que precisa entender melhor as idiossincrasias dos meios de comunicação difusores deste tipo de tema e também refletir sobre o impacto das plataformas digitais na produção, na disseminação, no consumo e no status das artes. Este foi o panorama trazido por mais de 13 profissionais convidados pela Aberje para o III Seminário de Gestão Cultural. Com o tema “Negócios que geram valor”, foi realizado no dia 25 de outubro de 2013  em São Paulo/SP, reunindo cerca de 160 pessoas.

Ana Luiza Landim, Chefe do Departamento de Políticas de Comunicação do BNDES, propôs um entendimento de cultura como processo estratégico de desenvolvimento. O tema está alocado na essência do negócio de financiamento. Além de investir em projetos e empreendimentos do setor cultural, o BNDES valoriza a cultura brasileira oferecendo uma programação de exposições e espetáculos gratuitos e abertos à população em sua sede, no Rio de Janeiro. Na Endesa Brasil, a cultura está vinculada à compreensão de sustentabilidade, conta a especialista na área Débora Pinho. A proposta é apoiar o desenvolvimento de projetos de entidades para fomento à cultura, nas áreas de literatura, dança, música, patrimônio imaterial, entre outros. Robinson Borges, editor do caderno Eu& Fim de Semana do jornal Valor Econômico, fez um contraponto sobre a postura dos profissionais, comunicadores ou não, que gerenciam ações culturais em nome de organizações. Para ele, há um atrelamento de cobertura cultural com a agenda das assessorias de comunicação, virando uma “cobertura de commodities” que perde a capacidade crítica e contributiva.

 

 

O patrocínio só tem razão de ser se estiver diretamente conectado aos objetivos estratégicos da organização. Foi com esta convicção que Rafael Moraes, sócio-fundador da Futebol Experience, começou sua palestra. A visão de Moraes é que, para alavancar vendas, ou gerar e aumentar visibilidade e reconhecimento de marca, ou ainda para implementar estratégias de relacionamento, é preciso alocar tempo e orçamento para a ativação. Juliano Tubino, Diretor de Marketing e Operações da Amazon Web Services, também foi um dos palestrantes. Para ele, projetos culturais conseguem manter uma motivação dos públicos com a organização, perdurando a longo prazo. E esta questão é fundamental num tempo de tanta velocidade, abundância de informação e efemeridade. Solanda Steckelberg, Gerente de Negócios Culturais e Esportivos do Banco Bonsucesso e também mediadora do debate, falou sobre seu departamento que presta consultoria especializada na estruturação de programas e projetos que contribuam para o desenvolvimento cultural, esportivo e social do país já há 17 anos e com mais de R$ 110 milhões em investimentos viabilizados.

A relevância social e intelectual dos projetos patrocinados por organizações, com investimentos diretos ou incentivados por leis específicas na área, é um ponto pacífico ao se fazer análise do desenvolvimento do mercado cultural brasileiro. São processos de governança cada vez mais transparentes e ligados a objetivos públicos e coletivos, a partir de curadorias especializadas e dentro de uma observação atenta das demandas da sociedade. Isto tudo sem deixar de lado o fortalecimento de marcas e reputações e o engajamento de públicos estratégicos. Mas agora há um outro nível de trabalho dos setores responsáveis pela criação, produção, aprovação e divulgação de projetos culturais: a possibilidade de vínculo com a criação de negócios. Foi o que se viu em atividade foi moderada por Miguel de Almeida, diretor da Lazuli Editora, tendo entre os cases mostrados a Exposição “Impressionismo: Paris e a Modernidade” por Rogério Campos, Gerente de Comunicação e Administração do Centro Cultural Banco do Brasil, o Programa Natura Musical por Fernanda Delfino, Gerente de Apoios e Patrocínios, e o Rock in Rio por Camilo Barros, diretor executivo da Dream Factory.

Alexandre Matias, diretor de Redação da revista Galileu, e Facundo Guerra, empresário do entretenimento e sócio-fundador do Cine Jóia, participaram de um debate descontraído no final do seminário.

A edição 2013 do Seminário Aberje de Gestão Cultural aconteceu com patrocínio da Bayer e da Petrobras 60 anos e apoio do Jornal Valor Econômico, da Expomus, do portal Patrocínio Brasil e da Edelman Significa, e ainda sob parceria do Doutores da Alegria. Veja mais detalhes nas matérias de cobertura da iniciativa:

 

Desenvolvimento da cultura pode estar ligado a novos negócios nas organizações - http://www.aberje.com.br/acervo_not_ver.asp?ID_NOTICIA=9682&EDITORIA=Cultura

Ativação é parte importante do patrocínio cultural e experiências envolvem mais que mídia - http://www.aberje.com.br/acervo_not_ver.asp?ID_NOTICIA=9668&EDITORIA=Cultura

Gestão cultural embasa negócios que geram valor para a sociedade e para as marcas - http://www.aberje.com.br/acervo_not_ver.asp?ID_NOTICIA=9657&EDITORIA=Cultura

 

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