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Santander realiza mostra Arte e Design

04/10/2013

Arte e Design, mostra que acaba de inaugurar no edifício sede do banco Santander em São Paulo, é a sétima exposição do programa Convivendo com Arte a ser realizada na Sala de Arte Santander. Desta vez, o foco é evidenciar a troca positiva entre arte e design e a intersecção entre esses campos da criatividade contemporânea. Tanto artistas como designers transformam materiais através de algum processo, seja ele mais artesanal e antigo ou digital e altamente tecnológico. Um dos objetivos é mostrar que tanto objetos de design como obras de arte usam a linguagem visual para transmitir ideias e ativar sensações.

A exposição Arte e Design mostra como arte contemporânea amplia cada vez mais suas fronteiras e se vale de contribuições de múltiplas fontes. Uma delas é o design. Há entre a arte e o design um fluxo de dupla mão do qual resultam muitas vezes trabalhos híbridos, que escapam a definições. Vários trabalhos presentes na exposição subvertem ironicamente o uso para o qual os objetos foram criados, levando-nos a refletir sobre nossa maneira de viver e pensar.

Com mais esta exposição, o Santander proporciona aos seus colaboradores a oportunidade de estarem afinados não apenas com o que de mais novo tem sido realizado na arte contemporânea brasileira, como também de conhecer a produção que tem se valorizado no mercado de arte.

 

Arte e Design

Artistas: André Terayama, Camila Sposati, Daniel Acosta, Eduardo Coimbra, Fábio Leão, Felipe Cama , Fernando Campana, Georgia Kiriakakis, Gerson de Oliveira (OVO), Humberto Campana, Iran do Espirito Santo, Luciana Martins (OVO), Mariana Manhães, Nazareth Pacheco, Nino Cais, Paulo Climachauska, Regina Silveira, Reginaldo Pereira, Renato Pera, Rommulo Vieira Conceição.

Aberto ao público até 31 de janeiro de 2014

segunda à sexta, das 8h às 19h

Sala de Arte Santander, no térreo da Torre

Av. Juscelino Kubitschek, 2235 – São Paulo-SP

 

 

 

Quem são os mecenas contemporâneos?

Mecenato é um termo que indica o incentivo e patrocínio de artistas, e mais amplamente, de atividades artísticas e culturais. O termo deriva do nome de Caio Cílnio Mecenas (68-8 a.C), um influente conselheiro do imperador Augusto que formou um círculo de intelectuais e poetas, sustentando sua produção artística. O comportamento de Mecenas tornou-se um modelo e vários governos valeram-se de artistas e intelectuais para melhorar a própria imagem. Num sentido mais amplo, fala-se de mecenato para designar o incentivo financeiro de atividades culturais, como exposições de arte, feiras de livros, peças de teatro, produções cinematográficas, restauro de obras de arte e monumentos. Esse tipo de incentivo à arte tornou-se prática comum no período renascentista, que buscava inspiração na Antiguidade grega e romana, e vivenciava um momento de pujança econômica com o surgimento da burguesia.

Os mecenas de hoje, assim como no passado, pegam pra si responsabilidade de viabilizar atividades culturais. No caso do Santander, um banco espanhol com forte presença no Brasil, tem como meta fomentar a cultura com visão contemporânea, promovendo a produção de conhecimento e a disseminação de experiências artísticas de forma educativa, para estimular a criatividade e a reflexão dos indivíduos sobre si e seu tempo, contribuindo para o desenvolvimento humano, em todos os seus aspectos.

Um bom exemplo está na área de Acervo Cultural, que desde 2009, se dedica a catalogar, conservar, restaurar sua coleção de arte, bem como pesquisar e avaliar o mercado para novas aquisições. A Coleção Santander Brasil reúne obras de significativa relevância para a história da arte brasileira, constituída majoritariamente por pinturas (40%) e gravuras (39%) – e em menor número esculturas, desenhos e outros suportes – de artistas brasileiros e produzidas entre 1940 e 1980. Entre os artistas presentes, destacam-se importantes nomes do Modernismo no Brasil, como Victor Brecheret, Emiliano Di Cavalcanti e Candido Portinari.

Mas a coleção vem sendo ampliada permanentemente, com maior intensidade nos últimos dois anos, por meio de aquisições de arte contemporânea brasileira, com trabalhos de artistas renomados e emergentes como Marcos Chaves, Ana Elisa Egreja, Cássio Vasconcellos, Luiz Braga, Paulo Almeida, entre outros.

Elly de Vries, coordenadora do acervo cultural do Santander, explica que o Banco desenvolveu uma política de aquisições e continua investindo em obras de artistas contemporâneos. “Essa coleção era contemporânea em seu tempo, a gente nota que se comprava o que estava sendo feito pelos artistas da época. Então, nossa tendência é de continuar comprando o que os artistas estão produzindo hoje”, garante Elly.

A coleção possui ainda nomes do Construtivismo, como Milton Dacosta, da Abstração Informal, como Manabu Mabe e Tomie Ohtake, além de artistas singulares como Iberê Camargo e José Pancetti. Possui um considerável conjunto de obras de artistas imigrantes com carreira artística vinculada à história da arte brasileira, ou de estrangeiros com passagem pelo Brasil, com destaque para a presença dos japoneses (Tikashi Fukushima, Wakabayashi, Kaminagai, Flávio-Shiró) bem como de italianos como Alfredo Volpi, Fúlvio Pennacchi, além de artistas de outras nacionalidades como o suíço John Graz, a húngara Yolanda Mohalyi e a polonesa Fayga Ostrower. Esses artistas tiveram uma participação importante no cenário nacional, refletindo o multiculturalismo da sociedade brasileira. O núcleo de gravuras conta com obras de Lívio Abramo, Arthur Luiz Piza, , Renina Katz e Maria Bonomi, entre outros.

Entre as atividades do Acervo Cultural está o programa Convivendo com Arte que, entre outras ações, leva para os ambientes de trabalho do Banco o que há de mais ousado e pulsante na arte contemporânea brasileira, além das apostas mais promissoras do momento. Isso porque acredita que o contato com a arte abre novos horizontes e estimula a sensibilidade para o mundo de hoje.

 

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