Santander lança livro inédito sobre sua Coleção de Arte

O Santander acaba de lançar o livro Convivendo com Arte – Coleção Santander Brasil, que apresenta sua coleção e destaca os diferenciais do programa Convivendo com Arte, desenvolvido desde 2009. A iniciativa, inovadora no contexto brasileiro, integra as obras de arte pertencentes ao acervo do banco ao dia-a-dia dos funcionários e colaboradores do Santander, propiciando um ambiente de trabalho motivador e convidativo. Além disso, o programa realiza exposições que levam aos espaços corporativos do Santander o que de mais novo acontece na arte brasileira, e, assim, promove o desenvolvimento do setor criativo, apostando nos talentos de hoje e do futuro.

O livro traz uma seleção de oitenta das principais obras de arte moderna e contemporânea da Coleção Santander Brasil, acompanhadas por textos educativos sobre os artistas e as obras reproduzidas, escritos numa abordagem atraente e de simples compreensão, e um ensaio fotográfico que mostra a coleção exposta nos ambientes de trabalho, em diferentes andares da Torre Santander. O fascículo Convivendo com Arte – exposições temporárias, que acompanha o livro, é o primeiro de uma série que traz o registro das exposições de arte contemporânea brasileira realizadas na sede no banco em São Paulo.

A publicação objetiva ampliar a divulgação da Coleção Santander, o que significa reconhecer a dimensão pública desse patrimônio e colocá-lo a serviço da sociedade e da democratização da cultura. Para Elly de Vries, coordenadora do Acervo Cultural e idealizadora da iniciativa, o livro traduz o espírito do programa e reforça o vínculo do banco com a arte brasileira. “As exposições buscam sensibilizar o olhar para novos repertórios, e despertar novas formas de pensar dos funcionários. O Santander é uma instituição que valoriza e investe em seus colaboradores, humaniza o ambiente de trabalho e promove aquisição de conhecimento”, destaca.  

Sobre a Coleção Santander Brasil

A Coleção é constituída substancialmente por obras de arte moderna brasileira da segunda metade do século XX, em sua maioria pinturas (40%) e gravuras (39%) – e em menor número esculturas, desenhos e outros suportes. Entre os artistas presentes, destacam-se importantes figuras do modernismo no Brasil, como Brecheret, Di Cavalcanti e Portinari, nomes do construtivismo, como Milton Dacosta, e da abstração informal, como Manabu Mabe e Tomie Ohtake, além de artistas singulares como Iberê Camargo e José Pancetti. Possui um considerável conjunto de obras de artistas imigrantes com carreira artística vinculados à história da arte brasileira, ou estrangeiros com passagem pelo Brasil, com destaque para a presença dos japoneses (Tikashi Fukushima, Wakabayashi, Kaminagai, Flávio-Shiró) bem como de italianos como Volpi, Fúlvio Pennacchi, além de artistas de outras nacionalidades como o suíço John Graz, a húngara Yolanda Mohalyi e a polonesa Fayga Ostrower. Esses artistas tiveram uma participação importante no cenário nacional, refletindo o multiculturalismo da sociedade brasileira. O núcleo de gravuras conta com obras de Lívio Abramo, Arthur Luiz Piza, Fayga Ostrower, Renina Katz e Maria Bonomi, entre outros.

A coleção vem sendo ampliada, com maior intensidade nos últimos dois anos, através de aquisições de arte contemporânea brasileira, com trabalhos de artistas renomados e emergentes como Marcos Chaves, Ana Elisa Egreja, Cássio Vasconcellos, Luiz Braga, Paulo Almeida, Tuca Reinés, entre outros.