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Oi Futuro abre nova galeria em Ipanema com a mostra VIDEOARTE 2013

08/01/2013

O Oi Futuro inaugurará, em 11 de janeiro, uma nova galeria dedicada às artes visuais, no centro cultural em Ipanema. Para abrir a programação do espaço, o curador de artes visuais, Alberto Saraiva, preparou um recorte significativo da produção recente de videoarte no Brasil. Os artistas que participam da coletiva – Tadeu Jungle, Lenora de Barros, Niura Bellavinha, Alessandro Sartore, Jozias Benedicto, Ricardo Carioba, Ricardo Barreto, Maria Hsu, Maria Lynch, Albano Afonso, Cid Campos, Nazareno e Marcos Chaves – terão vídeos mostrados dentro da galeria, e alguns também serão projetados na fachada do Oi Futuro em Ipanema.

Duas dimensões estão sendo trabalhadas na mostra: a condensação, no meio vídeo, nos universos e repertórios desses artistas – que também trabalham com meios como pintura, 3D, escultura, arte digital, música, poesia, entre outras expressões e a apresentação desse meio, tanto em monitores dentro da galeria quanto num espaço externo, integrado à cidade.

“O vídeo está presente na vida móvel do sujeito atual, no celular e nas redes sociais, está sendo feito para e dentro das redes interativas, mas nesta exposição, o que propomos é mostrá-lo como um motor das reflexões dos artistas, um lugar onde eles colocam as questões conceituais de seus trabalhos, onde suas ideias e suas poéticas são discutidas”, afirma Alberto Saraiva. “Os 13 artistas que compõem VIDEOARTE 2013 realizaram esses vídeos durante a última década e vêm pensando essa mídia, contribuindo para que ela seja o meio mais eficaz de comunicação entre artista e público. O vídeo é o grande veículo do século XXI”, completa o curador.

Dois artistas estarão mostrando trabalhos inéditos, feitos especialmente para a exposição: Alessandro Sartore e Jozias Benedicto.


Biografias dos artistas
LENORA DE BARROS – “Mão dupla” (ano) e “Estudo para facada” (2012)
Formada em Linguística pela Universidade de São Paulo – USP, SP. Poeta e artista visual, seu trabalho se desenvolve a partir de diversas linguagens como o vídeo, a performance poética, a fotografia e a instalação. Sua obra faz parte de coleções públicas e particulares no Brasil e no exterior: Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Daros-Latinamerica, Zurique, Rio de Janeiro-RJ, Brasil e Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Participou como artista-curadora da RADIOVISUAL na 7ª Bienal do Mercosul – Grito e Escuta, Porto Alegre-RGS, out/nov 2009. Em 2012, foi publicado “Relivro”, pela coleção Arte & Tecnologia, do Oi Futuro, realizado a partir da exposição REVÍDEO, que aconteceu no centro cultural no Flamengo, em 2010. O volume reúne parte de sua obra entre 1975 e 2010, incluindo textos de Augusto de Campos, Tadeu Chiarelli e Alberto Saraiva.


CID CAMPOS – “Olho” (2008)
O músico, compositor e produtor musical, filho do poeta Augusto de Campos, nasceu em São Paulo. Foi responsável por trilhas sonoras para filmes e vídeos, balés, instalações, espetáculos multimídia, com ênfase na arte experimental. Foi responsável pela direção musical e as composições em programas e vídeo-documentários da TV Cultura de São Paulo sobre os artistas plásticos Tomie Othake, Wesley Duke Lee, Burle Marx, Maurício Nogueira Lima, e, ainda, "Poetas de Campos e Espaços" (sobre o grupo Noigandres, Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari, e a poesia concreta), em 1992. Criou músicas para vídeos experimentais de Walter Silveira, entre os quais "Wesley Duke Lee", (1992), "Xilo VT e/ou Elogio do Xilo", "Maria Bonomi" (1994), "Arte – Cidade" (1997). Seu primeiro CD integralmente dedicado a composições próprias foi "No lago do olho" (2001). Em seu segundo disco solo, "Fala da palavra" (2004), o diálogo entre composição musical e texto poético se aprofunda.


NIURA BELLAVINHA – “Vestige” (2010) e “A medida do impossível” (2003)
A artista multimídia nasceu em Belo Horizonte. Frequentou o curso livre de artes e o curso de graduação da Escola Guignard, em Belo Horizonte, onde se formou em pintura, com orientação de Carlos Wolney (1948), e litografia, orientada por Lotus Lobo (1943), em 1984. No mesmo período, frequentou as oficinas de gravura da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, onde estuda antropologia e estética. De 1980 a 1988, a artista foi orientada, em seu ateliê e no Núcleo Avançado de Artes, por Amilcar de Castro. Apresentou performance com o Grupo Pagú - do qual é diretora de arte - na 18ª Bienal de SP em 1985. Estudou na Parsons School of Design, em Nova York, em 1986. Em 1994, participou da 22ª Bienal Internacional de São Paulo e foi professora do curso de pintura na Escola Guignard, até 1995. No ano seguinte, passou a viver no Rio de Janeiro. Ministrou workshop na Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 2003, em paralelo à montagem da obra Sabará-Mangueira.


RICARDO BARRETO E MARIA HSU – “Diálogos” (ano)
Ricardo Barreto é formado em artes pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo (1980). O artista tem experimentado diferentes mídias desde os anos 80. Muito de sua atuação nesta época aconteceu como integrante do grupo BWG (Ricardo Barreto, Ricardo Woo e Marina Godoy). No final dos anos 90, torna-se intenso seu envolvimento com a internet, tanto como artista quanto como produtor de eventos. Em 2000, organizou em parceria com Paula Perissinotto, o primeiro FILE, Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Entre seus trabalhos individuais, estão CD-ROMs interativos, trabalhos em realidade virtual e web arte.

Maria Hsu dedica-se à pintura, fotografia e arte digital. Sua arte, muitas vezes, se relaciona com a Filosofia. Participou de exposições coletivas em São Paulo em 2003 e 2004, apresentou trabalhos de arte digital em diversas edições do FILE – São Paulo (2004 e 2006), Rio (2005, 2006 e 2007) e Porto Alegre, em 2008 –, além de instalações de arte digital na Trienal de Arte de Luanda – Angola e no SESC Esquina – Curitiba.


TADEU JUNGLE – “Povo na praia” (2008)
O artista plástico nasceu em São Paulo, onde reside. É formado em Comunicação Social (ECA-USP), com especialização em TV. Fez pós-graduação com especialização em documentários pela San Francisco State University na Califórnia. Foi um dos pioneiros na disseminação da videoarte no Brasil e criou a primeira escola de vídeo no país. Apresentou e dirigiu programas de TV, entre eles, "Fábrica do Som", nos anos 80, que lançou diversas bandas que permanecem famosas na atualidade. Desde 2000, dedica-se à fotografia. É sócio da produtora de cinema Academia de Filmes e da Margarida Filmes, onde dirige filmes, programas de TV, documentários e publicidade. Dirigiu o longa-metragem de ficção “Amanhã nunca mais”, com Lázaro Ramos, em 2011, e no mesmo ano, dirigiu o documentário "Evoé", com Elaine Cesar, sobre o ator, dramaturgo e diretor José Celso Martins Correa.


ALBANO AFONSO – “Projeto para a projeção de um voo” (2008)
Vive e trabalha em São Paulo, formado pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), 1990. Em 1994 realizou sua primeira exposição individual no Centro Cultural São Paulo. Exposições individuais selecionadas: Cristalização da Paisagem na Bodson Emelinckx Gallery - Bruxelas (2012), Independência ou Morte! Viva nosso Rei, na Galeria Graça Brandão – Lisboa (2011), A Natureza, intervenção no Hospital Edmundo Vasconcelos - São Paulo (2010), O Jardim - Faço, nele, a volta do infinito - parte 02 - A Noite, na Galeria Casa Triângulo - São Paulo (2009), A Nave, de Sandra Cinto e Albano Afonso, no Carpe Diem - Lisboa, En Faisant des Étoiles, no Espace Beaujon, Paris, França (2009).


RICARDO CARIOBA – “Fôlego” (2009)
Formado pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), tem uma produção que envolve experimentações visuais e sonoras em mídias eletrônicas. Fez exposições individuais no Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS (2010), na Gallery 32, em Londres (2008), no Oi Futuro, no Rio de Janeiro (2007), e no Paço das Artes, em São Paulo (2003). Participou de coletivas como Atenção: Estratégias para perceber a arte, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2009); Arte pela Amazônia, Pavilhão da Bienal de São Paulo (2008); Comunismo da forma, Galeria Vermelho, São Paulo (2007); e ARCO 2003, Madri. Seu trabalho integra o acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP).


MARIA LYNCH – “Panty” (2007)
A artista é formada em Desenho Industrial pela UniverCidade e pós-graduada na MA Fine Art, Chelsea College of Art & Design, Londres, (2007). Realizou as exposições: Orgão Sem Corpo, na Galeria Marília Razuk - São Paulo (2012), Ocupação Macia, no Paço Imperial - Rio de Janeiro (2012), Performance? Incorporáveis?, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2012), W4, na Galeria HAP - Rio de Janeiro (2010), Devirneando, na Galeria Mercedes Viegas - Rio de Janeiro (2009), Retalhos, na Galeria Candido Mendes Ipanema – Rio de Janeiro (2006), Immanência, na Galeria Tarsila do Amaral – Rio de Janeiro (2005). Participou das exposições coletivas: Algum de Nós, na Galeria Marilia Razuk - São Paulo (2012), Somatório Singular, na Galeria Murilo Castro – Belo Horizonte (2012), Bienal Vento Sul, na 6º Bienal de Curitiba – Curitiba (2011), Esculturas Flutuantes – Tocayo, no Galpão da Arte e Cidadania – Rio de Janeiro (2011), SP Arte, no Pavilhão da Bienal – São Paulo Brasil (2011), Zona Oculta, no SESC e no Centro Cultural Justiça Eleitoral – Rio de Janeiro (2011) e Black Tie, na Galeria BNDES – Rio de Janeiro (2011).


NAZARENO – “A Boazinha”, “A mais forte” e “A boa demais para você” (2005)
Graduado em 1998 em Artes Visuais no Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília (UNB). Com foco de interesse em questões que abordam desde a observação do sujeito na infância até diferentes estágios da vida, Nazareno desenvolve obras em desenhos, esculturas, instalações, fotografias, e animações, entre outras mídias. Em 2012 realizou as exposições: Abre-se a Floresta, Galeria Luciana Caravello – RJ e Ninguém Sabe Até Acontecer, Galeria Emma Thomas - SP. Foi indicado para o Prêmio Marcantônio Villaça nas edições de 2011, 2008 e 2006. Em 2004, publicou o livro "São as coisas que você não vê que nos separam".


MARCOS CHAVES – “Kissing mask” (2005) e “Cópia/Colares” (2010)
O artista nascido no Rio de Janeiro iniciou sua atividade artística na primeira metade dos anos 1980. Trabalhando sob os parâmetros da apropriação e da intervenção, sua obra transita entre a produção de objetos, fotografias, vídeos, desenhos, palavras e sons. Participou de Bienais como: Manifesta7 – The European Biennial of Contemporary Art - Bolzano, Itália, 25ª Bienal Internacional de São Paulo – SP, 1ª e 5ª Bienais do Mercosul - Porto Alegre, 4ª Bienal de Havana – Cuba, 3ª Bienal de Lulea – Suécia. Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, em instituições e galerias como o Mori Art Museum – Tóquio, Martin-Gropius-Bau, Neuer Berliner Kunstverein (NBK) e Ludwig Museum - Alemanha, Fri-Art – Centre d’Art Contemporain de Fribourg – Suíça, Espace Topographie de L’Art - Paris, Vantaa Art Museum, Helsinki - Finlândia Butcher’s Project, g39 e Northern Gallery, Reino Unido; Iziko South African National Art Gallery, África do Sul Centro per l’Arte Contemporânea Luigi Pecci – Prato, MIS e Galeria Nara Roesler - São Paulo, Galeria Blanca Soto Arte - Madri, Galeria Laura Marsiaj, Progetti e Galeria Artur Fidalgo - Rio de Janeiro.

 

JOZIAS BENEDICTO – “Sem título” (2012)
Salão Carioca de Artes (1979), prêmio de aquisição no II Salão de Itajubá (1980) e participou, como artista convidado, da 3a. Mostra de Desenho do Paraná (1981). Principais coletivas recentes: Salão de Artes de Paraty – RJ (2004), Arte Hoje - EAV Parque Lage – RJ (2006), Converging Trajectories em Phoenix - USA (2010), Ocupação Praia do Flamengo – RJ (2010), Fuzuê!, Largo das Artes - RJ (2011), Experiência Pintura na EAV – RJ (2012), Transperformance 2 no Oi Futuro – RJ (2012). Artista visual e escritor, vive e trabalha?Participou, com contos, da antologia no Rio de Janeiro. Cursou o programa de extensão sobre Arte Contemporânea e Filosofia com Noéli Ramme, na PUC/RJ (2010) e Laboratório de Vivência literária com o escritor Luiz Ruffato (2010-2012). Realizou exposições individuais na Galeria Macunaíma (1981) e no Parque Lage (1982). Participou da XVI Bienal de São Paulo (1981) e dos II e III Salões Nacional de Artes Plásticas (1979, 1980). Recebeu menção especial no 3 "Sábado na Estação" (2012).

 

ALESSANDRO SARTORE – “Caixa de música” (2012)
Alessandro Sartore nasceu no Rio de Janeiro em 1972, cursou arquitetura na UFRJ e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Apresentou a exposição individual Rénascença, na galeria Anna Maria Niemeyer, em 2009. Participa de exposições coletivas no Rio de Janeiro desde 2007, como: Fronteiriços, Galeria Luciana Caravello (2011); Abre Alas 7, Galeria A Gentil Carioca (2010); Novas Aquisições, Museu de Arte Moderna (2007/2010); Com Afeto, Galeria Oscar Cruz (2009), (arte)³ , Galeria Anna Maria Niemeyer (2008); IN SITU, curadoria de Bob N, Barracão Maravilha (2007); 25 anos galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense (1982-2007). O artista plástico participa também da coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2010/2012).

 

Serviço:
Temporada: 12 de janeiro a 31 de março
Local: Oi Futuro em Ipanema – Rua Visconde Pirajá, 54 (Rio de Janeiro)
Horário: De terça a domingo, das 13h às 21h
Entrada: gratuita
Censura: Livre
Curadoria: Alberto Saraiva

 

Sobre o Oi Futuro - O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem.

Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e apreços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades.

O esporte é apoiado através de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, reafirmando o compromisso do Instituto no campo da sustentabilidade, com o apoio e o desenvolvimento de parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.

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