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Cláudia Leitão apresenta o Brasil Criativo e inserção transversal da cultura nas políticas públicas

31/08/2012

“Brasil Criativo: as perspectivas para o País na Economia Criativa” foi a palestra que deu partida à programação do II Seminário Aberje de Gestão Cultural, em andamento desde o início deste dia 31 de agosto de 2012 no MIS em São Paulo/SP. O tema foi desenvolvido por Cláudia Sousa Leitão, Secretária da Economia Criativa do Ministério da Cultura.

Cláudia possui graduação em Educação Artística - Licenciatura pela Universidade Estadual do Ceará, graduação em Direito pela Universidade Federal do Ceará, mestrado em Sociologia do Direito pela Universidade de São Paulo e doutorado em Sociologia - Université Paris Descartes. Foi  conselheira do programa Cultura Viva - Secretaria de Cidadania Cultural e é professora assistente da Universidade Estadual do Ceará , atualmente cedida para o Ministério da Cultura.


Secretária Cláudia Leitão mostrou as bases do Plano Brasil Criativo

 

Ela assumiu a função no Ministério há dois meses, mas já enumera diversos procedimentos para tirar o tema de uma certa invisibilidade nas políticas públicas, mais ainda como vetor de desenvolvimento econômico e social. Uma das estratégias, depois de um mapeamento que evidenciou a transversalidade do assunto em vários ministérios da estrutura do Governo Federal, é o Plano Brasil Criativo. Nele estão previstos ciclos de criação, produção, distribuição ou circulação, consumo e fruição de bens e serviços oriundos dos setores criativos. Estes setores têm atividades produtivas centradas num produto cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social. Assinalando que os princípios básicos do plano são diversidade, inclusão social, inovação e sustentabilidade, Cláudia não hesita em afirmar: “acesso é tão importante quanto criação”.

Há na cultura, na visão da secretária, a figura de intermediários que destroem a ideia de inclusão, e o papel do Estado seria justamente apostar nas opções que não têm mercado. Para ela, “a indústria cultural monopolizadora e pasteurizadora, que acaba com a diversidade, nós não queremos. O Brasil é o país das tecnologias sociais, das moedas criativas, da produção colaboracionista”. De toda maneira, o país está no 35º lugar do ranking de exportadores de bens criativos, segundo pesquisa da UNCTAD em 2010, logo depois de Portugal. Nesta lista, o topo é ocupado por China, EUA, Alemanha e Hong Kong.

Os desafios de sua secretaria, e na verdade de todos os gestores públicos em quaisquer âmbitos, é ampliar e fortalecer institucionalidades e infra-estrutura, viabilizando o desenvolvimento dos setores criativos e dos negócios, assim como formar gestores e profissionais para estes setores. Ainda entende ser função principal levantar, sistematizar e monitorar as informações e dados sobre Economia Criativa para formulação de políticas públicas, criando e adequando marcos legais para o desenvolvimento dos setores criativos.

 

Auditório do MIS está lotado para assistir ao seminário

 

Na sequência, é a vez do painel “Economia Criativa: As realizações do Brasil”, onde participam Danilo Santos Miranda, Diretor Regional do SESC-SP, e Renata Salles, Diretora de Projetos e Captação de Inhotim. Eles vão ser mediados por Paulo Nassar, Diretor-geral da Aberje, educador e professor doutor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Veja toda a programação pelo www.aberje.com.br/gestaocultural .

O II Seminário Aberje de Gestão Cultural, cujo tema “Investimento e Legado: a gestão cultural na Economia Criativa” é desenvolvido por quatro painéis durante todo o dia, tem patrocínio máster da Petrobras, patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Casa Fiat de Cultura, da Edelman Significa, da Expomus, do Instituto Votorantim, do Museu da Imagem e do Som e do Governo do Estado de São Paulo.

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