O Instituto Carrefour apresenta no mês de março a mostra de filmes "Identidade e Diferença - Somos assim tão diferentes?", que propõe a discussão de como o preconceito, ou seja, a não-aceitação das diferenças culturais, sempre é um princípio gerador de ódio e intolerância. A mostra, que tem entrada gratuita, é uma iniciativa do Instituto Carrefour e do Ministério da Cultura, como parte do projeto "Cinema e Conhecimento", que também conta com cursos de cinema. Sua proposta é levar o público à reflexão da sociedade atual por meio das telas, de forma acessível. Os filmes são exibidos sempre às terças-feiras.
Com curadoria e apresentação do escritor Luiz Ruffato, neste ciclo serão exibidos três filmes que, numa perspectiva histórica, discutem diversas manifestações do preconceito racial ao longo do Século XX e uma película que, quase como uma síntese, busca uma reflexão sobre esta mesma questão no pós-11 de Setembro, já no Século XXI. "Identidade e Diferença - Somos assim tão diferentes?", amplia a reflexão sobre o sonho de uma sociedade globalizada, em que o fim das fronteiras não signifique apenas a livre circulação de mercadorias, mas também a movimentação sem obstáculos de pessoas.
No dia 16 de março, o veterano diretor italiano Ettore Scola (1931), em plena forma, expõe, de forma brilhante, os horrores da "solução final" nazista, por meio do registro do filme "Concorrência Desleal", captado em Milão, na década de 1940. Já no dia 23 de março, Spike Lee (1957), o talentoso diretor norte-americano, nos dá um exemplo, em "Faça a Coisa Certa", de como um pequeno gesto de intolerância pode ser o chamariz de uma grande tragédia, tendo como cenário o bairro novaiorquino do Brooklyn, pobre e violento da década de 1980.
Finalmente, no dia 30 de março, encerrando o ciclo, "Passagem para a India", último filme do aclamado diretor inglês David Lean (1908-1991), põe em confronto os valores do Império Britânico, encarnados numa mulher liberal e bem intencionada, e os da civilização indiana, representados pelo submisso Dr. Aziz, num caso de incompreensão ocorrido na década de 1920.
O segundo ciclo de filmes foi iniciado em 9 de março, com a película "Crash - No Limite", do diretor canadense Paul Haggis (1953). A obra busca uma reflexão sobre a questão do pós-11 de Setembro, já no Século XXI, e costura várias histórias aparentemente sem ligação umas com as outras, de personagens enfrentando a violência, a solidão e o preconceito.
Serviço:
Local: Instituto Carrefour - Auditório Tom Jobim
Lotação: 180 lugares
Endereço: Rua Paul Valery, 255 - Granja Julieta
Datas: 16, 23 e 30 de março
Entrada Franca
Recomendado para maiores de 14 anos
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