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Mega Brasil lança Anuário da Comunicação Corporativa 2015; Aberje é apoiadora

28/05/2015

O Anuário da Comunicação Corporativa 2015, lançado na manhã deste 28 de maio de 2015 no Novo Centro de Convenções Rebouças em São Paulo/SP, mostra que as agências de comunicação chegaram a um faturamento estimado em 2014 entre R$ 2,13 e R$ 2,33 bilhões, atingindo crescimento entre 17,5% e 25,4%. A publicação, editada pela Mega Brasil, está na sua sexta edição e ouviu mais de cem fontes, presentes em matérias distribuídas em nove capítulos e 224 páginas. O visual está renovado e tem ilustrações feitas pelo renomado artista gráfico Jal em tom leve e com bom humor.

Com os jornalistas Eduardo Ribeiro como publisher e Lena Miessva na coordenação editorial, busca ser uma referência também para o board das empresas, áreas de marketing e compras, sem perder o foco na comunidade da comunicação corporativa. O lançamento ocorreu dentro da programação do Congresso de Comunicação da Mega Brasil 2015.

Segundo Ribeiro, o Anuário reflete o que hoje é a Comunicação Corporativa no Brasil hoje. “Desde que começamos a fazer o Anuário, até um pouco antes quando fazíamos um boletim anual sobre o setor, a ideia era chegar numa publicação que fosse referência para área de comunicação corporativa que é uma área que nasce nos anos 70/80, mas ela vem se desenvolvendo informalmente. Empresas fundadas por jornalistas que foram fazendo assessoria de imprensa e se desenvolveram sem uma gestão muito profissional, e o setor começa a evoluir dos anos 2000 pra frente de uma forma muito vigorosa. Então, o setor se ressentia de uma publicação referência como na área de publicidade, engenharia, e em várias outras áreas. E a nossa ideia foi exatamente fazer um anuário que refletisse o mercado.”

 

 

A Aberje é apoiadora da publicação, gerando conteúdos de relevância para reflexão dos comunicadores. Um dos casos é o texto “Mais que uma identidade”, assinado pelo diretor-presidente da Aberje e professor livre-docente da ECA/USP, Paulo Nassar. Ele aponta que, durante os últimos 50 anos, a entidade tem insistido em perguntar organicamente sobre as identidades, os valores, as crenças e as tecnologias da profissão, “num exercício que procura encontrar singularidades com o objetivo de chegar a um território imaginário profissional e acadêmico da comunicação em organizações, forjado no tempo histórico e desenhado por pessoas que cultivem a generosidade ou interesse em compartilhar conhecimentos e práticas, principalmente aquelas ligadas à narrativa, ao texto e imagem nas suas múltiplas dimensões”.

Nesse momento em que a atividade de comunicação e relacionamento virou negócio bilionário de escala mundial, em que, no Brasil, por meio de fusões e aquisições as empresas pioneiras, mais conhecidas como assessorias de imprensa, foram quase todas absorvidas pelos grandes grupos nacionais e internacionais, atuantes em uma miríade de atividades voltadas à comunicação, Nassar entende que “quase não sobrou vestígios de artesanato na área. Tudo está em ebulição. Os desafios, também”.

Nassar pontua que, “nos inúmeros lugares onde as memórias da profissão e da identidade de comunicador se atualizam, é possível constatar que a comunicação de organizações se norteia, a cada dia, pelas rupturas constantes. Deixam rapidamente para trás teorias, práticas, professores e profissionais que não acompanham o corpo mutante desse nosso tempo caracterizado pelas controvérsias, pletoras de pontos-de-vista, pelo veloz distanciamento do passado e aceleração da história”. E argumenta que, diante das crises dos grandes e pequenos discursos, ser um administrador de budgets não define um bom comunicador. “A metanarrativa organizacional - constituída pela marca, pela missão, pela visão, pela identidade, pela reputação, pela projeção, dentre outros conceitos e invenções -, nesse ambiente pontilhado de surpresas, só ganha sentido e significado quando confrontada em seus aspectos técnicos, éticos e estéticos com as micronarrativas produzidas no cotidiano das empresas e instituições, sem a autorização e o controle dessas organizações”, alerta. E estas são como um imperativo categórico, independe das vontades de quem determina os caminhos da comunicação.

A Aberje também participa do capítulo Tendências, que mostra a relação entre marketing communications e outras áreas da comunicação corporativa, as iniciativas de inovação nas agências e um perfil das jovens lideranças do mercado. E também publica resultados da pesquisa “Tendências em Comunicação Corporativa”, feita pela Aberje - um esforço para configuração do panorama de focos de atuação e de investimento em diversos campos da informação e do relacionamento com públicos estratégicos, pontuando ainda a visão do CEO, da Diretoria e da própria equipe de comunicadores sobre os desafios atuais e para os próximos três anos. O estudo também identifica os processos intervenientes no planejamento da área e na reputação da organização. A amostra foi não-probabilística por conveniência, integrada por organizações brasileiras ou multinacionais integrantes do quadro associativo da Aberje, desde que listadas no ranking Valor 1000. O trabalho teve coordenação geral de Paulo Nassar, e gestão e análise de Carlos Ramello e Rodrigo Cogo. O capítulo encerra com matéria sobre o relacionamento das áreas de Compras/Procurement, comunicação corporativa e marketing, e apresenta de forma resumida o Guia de Serviços e Boas Práticas em Contratação de Comunicação Corporativa, uma iniciativa da Abracom e da ABA.

 

Outros capítulos da publicação são:

- Mercado das agências: um panorama de opiniões das grandes, médias e pequenas agências de todo o Brasil mostra os emas que permearam 2014 e as perspectivas para o setor.

- Internacionalização: Paul Holmes, Peter Cardon e Russell Grossman falam sobre a renovação de Relações Públicas; há ainda as iniciativas internacionais da Aberje, fechando com um artigo especial de Rob Flaherty, CEO e presidente da Ketchum.

- Análises: traz matérias que se debruçam sobre a comunicação setorial, a comunicação corporativa nas empresas e apresenta dois artigos especiais – um sobre a ética no Século XXI e o outro sobre o relacionamento entre empresas e governos. 

- Cenários regionais: dirigentes de agências e executivos de comunicação corporativa abordam o comportamento do mercado em 2014 e apresentam suas perspectivas dos mercados regionais. O capítulo apresenta ainda uma relação de agências por região.

- As boas notícias em 2016: o Anuário abre espaço para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, sob a ótica da comunicação, em artigo especial de Carlos Nuzman para a publicação.

- Comunicação pública: opiniões de profissionais que atuam na gestão da comunicação do setor público e de agências que atendem contas públicas estão em matéria sobre este segmento. O capítulo é encerrado com artigo especial sobre jornalismo e cidadania.

- Expoentes da Comunicação: líderes do mercado apresentam artigos exclusivos em que abordam os mais diversos temas como os 30 anos de democracia no Brasil, os desejos do consumidor, o futuro da propaganda, entre outros.

- Olhares experientes: neste capítulo é apresentado o Conselho Editorial do Anuário, formado a partir desta edição e integrado por 46 profissionais do mercado.

- Caderno especial As boas agências de comunicação no Brasil: este caderno apresenta um conjunto de empresas de diversos portes. Ele foi concebido para ajudar empresários, gestores públicos, executivos e compradores na contratação de agências e serviços de comunicação. As agências estão apresentadas por estados e cidades, em ordem alfabética e no final do caderno, estão alguns fornecedores que também atendem este mercado.

- Indicadores econômicos: apresenta os rankings do setor de agências, por faturamento e por colaboradores e também traz análises e os indicadores econômicos. A partir desta edição, o ranking de colaboradores reúne todas as agências (incluindo as que estão no ranking por faturamento).  Os resultados da Pesquisa Mega Brasil 2014 são apresentados em gráficos e tabelas. Nesta edição, 230 agências de todo o Brasil participaram da Pesquisa, realizada de fevereiro a abril deste ano.

 

O Anuário da Comunicação Corporativa será distribuído para executivos de comunicação corporativa, marketing, recursos humanos e de compras de grandes empresas, de áreas públicas (poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos âmbitos federal, estadual e municipal); editores de economia e negócios; agências de comunicação e outras organizações tradicionais no campo da comunicação corporativa. A publicação conta com apoio institucional de Abracom – Associação Brasileira das Agências de Comunicação, Aberje – Associação Brasileira da Comunicação Empresarial, ABRH-SP – Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional São Paulo e com a colaboração da Maxpress.

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