Vários temas circularam na seção de colunistas do portal Aberje nos últimos dias. Se você não leu, veja agora.
“Crises custam caro” é um dos textos publicados por Francisco Viana, jornalista, mestre em Filosofia Política e consultor de empresas. Ele pontua que, historicamente, criou-se a ideia de que por aqui as leis foram feitas para não serem cumpridas ou virarem letra morta. Em sua visão, a realidade mudou e pouco se percebeu a mudança. Fosse diferente não se veria setores inteiros da economia sendo obrigados a pagar indenizações elevadas a cidadãos insatisfeitos ou claramente indignados. O drama é que as empresas dificilmente se inclinam a fazer contas. Quanto custa uma crise? Não se trata apenas dos danos de imagem e reputação. Perde-se dinheiro por todos os lados. Perde-se dinheiro com advogados, com atrasos nas entregas das encomendas – que vão desde produtos industriais a obras de engenharia e construção de imóveis -, com indenizações, com horas trabalhadas de diretores que poderiam estar cuidando de suas áreas, com gestores de crise e, sobretudo, com os funcionários que se sentem, de repente, iludidos.
Já o alcance de uma pesquisa de opinião – seja entre cidadãos ou consumidores – é o tema de outra coluna já publicada. Raramente este alcance é restrito à simples análise de seus dados. Para melhor entender o que os entrevistados expressaram, é necessário ampliar nossos horizontes e situar o assunto pesquisado no contexto socioeconômico que caracteriza o ambiente social da pesquisa. É também papel das empresas de Pesquisa abrirem o debate disseminando o conhecimento da opinião dos brasileiros sobre temas específicos. Assim, em nossa empresa, investimos inteligência e capacidade de realização - a partir da parceria construída com a LeadPixSurvey, exemplo da aliança entre a tecnologia e a Pesquisa - para a produção e disseminação da opinião dos públicos sobre temas socialmente relevantes. Foi o que escreveu Cristina Panella, doutora em Sociologia com ênfase em Comunicação pela E.H.E.S.S. – Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Mestre em Antropologia Social e Cultural pela Sorbonne (Université René Descartes – Paris V) e Mestre em Formação à Pesquisa em Ciências Sociais também pela E.H.E.S.S. Ela dirige atualmente a Cristina Panella Planejamento e Pesquisa. Seu texto recebeu o título “Os Caminhos da Reclamação”.
Ruy Martins Altenfelder Silva é Presidente Voluntário do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa Escola – CIEE/SP e do Conselho Diretor do CIEE Nacional. Também faz parte do Conselho Consultivo da Aberje e é presidente do Conselho Superior de Estudos Avançados da FIESP e vice-presidente do CIESP. Ele publicou artigo no Jornal Folha de S.Paulo em fevereiro de 2013 e trouxe esta contribuição para o portal Aberje. O texto “CIEE, ANO 49” fala que, a um ano da comemoração de meio século de atividades voltadas à inserção profissional e cidadã do jovem, o CIEE inicia um profundo mergulho em seu passado. Tanto para avaliar, com a peneira fina do tempo, a efetividade dos resultados que alcançou quanto para, a partir da releitura de sua história, planejar os rumos de sua futura atuação na perspectiva do século 21. Em 20 de fevereiro de 1964, o CIEE foi fundado por um grupo de empresários e educadores, com o objetivo de superar o fosso entre a formação acadêmica e a realidade do mercado de trabalho. Inspirados em exemplos de países desenvolvidos, eles elegeram o estágio como a modalidade mais eficaz para complementar, com a prática em ambiente real de trabalho, a formação eminentemente teórica dos estudantes.
Definir o patrocínio como a mais emocional e pessoal de todas as ferramentas de comunicação não traz novidade. Cada vez mais empresas vêm experimentando seu poder de estreitar o relacionamento do público com suas marcas. E esse é o ponto: no patrocínio de resultado, o público-alvo precisa vir antes da marca, ou seja, ele, e não a causa patrocinada, deve ser o primeiro foco de toda estratégia de patrocínio. Constantemente vemos, lemos e ouvimos sobre estratégias e ações de patrocínio – esportivo e cultural – as quais, invariavelmente, têm o objetivo de levar seus públicos a associarem os atributos da causa patrocinada às suas marcas. E,logicamente, elas não estão erradas. A questão é que para isso, a causa deve ser entendida como o fio condutor – a ferramenta – por meio da qual o patrocinador vai criar ou reforçar essa conexão. Este é o raciocínio desenvolvido por Rosana Zan, relações públicas, mestre em Turismo pelo Centro Universitário Ibero-Americano/SP e mestre em Comunicação Social. Ela é diretora da empresa RZ Consultoria em Comunicação, Patrocínio e Eventos e contribuiu com o artigo “Você patrocina uma causa focando o seu público?”.
Rodrigo Cogo é especialista em Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e RP e Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. É professor de cursos livres e do MBA em Gestão da Comunicação Empresarial da Aberje, entidade onde atua como Gerente de Conteúdo. Ele contribuiu com o texto “Histórias são narrativas afetivas da existência”, onde diz que, sempre que uma história é contada, fala dos atores e dos feitos em contexto particular e apresenta experiências que contribuem para a aprendizagem dos narradores, leitores ou ouvintes. Uma história traz sempre um sentido aberto, que pode ser completado pelo raciocínio e engajamento dos interagentes, todos postos em igual relevância no ato da troca. Não existe emissor e receptor numa história, os papéis são híbridos e fluidos. De todo modo, segundo o contexto no qual é criada/estruturada, a história pode gerar espaços de reflexão do passado e inspiração para a transformação do futuro. A narrativa está presente em todos os lugares e sociedades, e o que é novo agora é contrapor alguma coisa aos discursos da objetividade, do racional, do quantitativo frequentemente empregado pelas organizações. No ambiente do trabalho – e nos seus canais supostamente de “comunicação” com públicos determinados, nunca há tempo para dialogar e fantasiar.
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