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Artigos discutem gestão da comunicação, memória, impacto de plataformas digitais e outros temas

30/07/2011

Vários temas circularam na seção de colunistas do portal Aberje nos últimos dias. Se você não leu, veja agora.

Em “Comunicação e auto-gestão”, André Boavistta, administrador pós-graduado em Publicidade e Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, fala que, atualmente, quando uma empresa deixa livre o acesso à internet dentro da organização, qualquer colaborador pode se dirigir a todos os demais ou compartilhar conteúdo que tenha considerado relevante. Isso é possível devido à web 2.0 e aos inúmeros meios disponíveis para que os colaboradores emitam e recebam informações: blogs, redes sociais, mensagens instantâneas e até através dos grupos de e-mails que agrupam todos os e-mails de determinados sites ou de setores das organizações.

Lala Aranha, relações públicas e consultora da Teia de Aranha Comunicação, escreveu “E a Wikipédia? É o Adams Óbvio!”. Nos últimos 20 anos, ela foi presidente da Ogilvy Relações Públicas, sócia-fundadora da Calia Assumpção Publicidade e Diretora da CDN Comunicação Corporativa. É membro do Conselho de Administração do WWF-Brasil. Escreveu o livro Cartas a um Jovem Relações Públicas, lançado pela Editora Elsevier. No texto, conta que, quando ingressou na Ogilvy, recebeu o folheto Adams Óbvio, de Robert R. Updegraff, um dos valiosos “presentes” para os novatos. Publicado no “Saturday Evening Post”, em 1916, na forma de conto, este pequeno e rico ensaio, embora a história de um publicitário, foi logo considerado ideia elementar para se obter sucesso no mundo dos negócios. Adams Óbvio se transformou num personagem lendário, citado em reuniões de negócios. A uma ideia de Adams para um empreendedor, este comentou: “por que diabos nenhum de nós pensou nisso? Era a coisa mais natural do mundo para se fazer, mas tivemos de trazer um consultor externo para nos mostrar”. Hoje, temos vários livros destacando a importância da obviedade. Obviedade que tem influenciado o pensamento de líderes empresariais de projeção.

A partir da metade dos anos 90, os estudos da narrativa progressivamente abandonaram interesses básicos iniciais, como a identificação de componentes estruturais, para focalizar em outras dimensões da construção, como sobre a relação delas com a experiência humana e o que significa contá-las. A magia do ato de se contar uma história não se resume à história contada, mas ao próprio ato, reiterando que histórias transmitem segurança e conforto e trazem significados para a vida. É isto que comenta Rodrigo Cogo, relações públicas pelo Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Santa Maria , especialista em Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e RP pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde atualmente cursa Mestrado em Ciências da Comunicação. Sua contribuição neste mês foi “Alguns tópicos sobre os processos de contar histórias no ambiente organizacional”.

Paul Edman, que possui Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté e Pós Graduação em Marketing, com ênfase em Gestão de Negócios pela ESPM, publicou o artigo “No meio da comunicação”. Ele é graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Taubaté e possui o curso International Corporate Communications pela Aberje e Universidade de Syracuse - Nova York. No texto, diz que a expressão “chover no molhado” resume a introdução desta agenda de discussão, mas nem por isso se torna dispensável. A expansão de plataformas digitais promoveu um crescimento exponencial das possibilidades e utilidades dadas aos meios de comunicação nas organizações. A capilaridade, a possibilidade de interatividade, a conveniência, a convergência de meios e outros atributos da era digital incrementaram o trânsito das informações, sem que necessariamente isso se transformasse em comunicação.

Desde a antiguidade processos e sistemas fazem parte do mundo dos negócios. Foram os contadores que deram impulso à matemática e aos modelos administrativos, inventaram o zero e a lei das partidas dobradas: “Tudo que entra deve, tudo que sai tem a haver.” Mas foi a partir do início do século passado, com a aceleração da Revolução Industrial, com suas linhas de produção em massa e o varejo espalhando pontos de vendas por todos os lugares, que os processos e sistemas empresariais começaram a ser organizados em novos e sofisticados formatos. A necessidade da produção/venda em larga escala e de forma econômica trouxe o mundo acadêmico para dentro das empresas e este passou a estudar de forma sistemática o assunto; daí nascerem os consultores organizacionais. A partir de então, a cada necessidade do mundo empresarial, foi apresentada uma nova contrapartida em maneiras de se organizar trabalho e controle. O mundo dos negócios pensa rápido e se adapta com agilidade às circunstâncias. Estas são as palavras iniciais de Eloi Zanetti, que foi diretor de comunicação do Bamerindus e de marketing de O Boticário. Ambientalista, um dos idealizadores da Fundação O Boticário, conselheiro da SPVS e da TNC, escreveu no portal “Novos processos, velhas cabeças”.

“Leonardo Bruni, o comunicador que legitimou a riqueza” é o artigo de Francisco Viana. “A riqueza não é boa, nem ruim, mas neutra” - com essa afirmação, Leonardo Bruni condensa e supera o grande debate renascentista em torno das virtudes do culto à pobreza (paupertas) e do febril entusiasmo pela riqueza (divitiae), no momento em que o capitalismo mercantil se afirmava e a austeridade do cristianismo do medievo, herdada do estoicismo, começava, na prática, a ser deixada para trás. Viana é jornalista, mestre em Filosofia Política (PUC-SP) e consultor de empresas.

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