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Colaboratividade é uma saída para a comunicação interna em tempos de compartilhamento

10/06/2015

Profissionais de comunicação alocados em empresas ou em agências têm a mesma meta de estar sempre resolvendo desafios. E fica a pergunta: as redes sociais podem ajudar? Tudo depende da colaboratividade. Essa foi a primeira dica deixada por Valéria Miranda, Diretora de Comunicação Interna e Conteúdo da agência In Press Porter Novelli, durante a 1ª Jornada Aberje de Comunicação Interna. O evento aconteceu no dia 28 de maio de 2015 na Wilson Sons na cidade do Rio de Janeiro/RJ e contou ainda com a presença de Janine Louven, Diretora de Mídias Digitais da agência. A organização foi de Paulo Henrique Soares, Diretor de Comunicação da Vale e Diretor do Capítulo Rio de Janeiro da Aberje.

Valéria acredita que a coletividade e a colaboratividade são os principais pontos para gerar resultados na comunicação interna. Hoje, as frases são: conecto, logo existo; curto, logo existo; compartilho, logo existo; troco, logo existo; apareço nas redes, logo existo. Daí surgem novas questões: como pensar de modo coletivo? E como isso vai levar a um processo de inovação e atingir os resultados? Na visão dela, é preciso pensar que dentro e fora da empresa são a mesma coisa. Uma funcionária que fez um vídeo, pedindo demissão dançando, dizendo que trabalhava demais e sobre pressão, com os chefes pedindo o tempo todo vídeos criativos, atingiu 300 mil visualizações no YouTube em uma semana. A empresa respondeu e outros funcionários da empresa responderam – tudo com vídeos, dançando também, mostrando que eles gostavam de trabalhar ali.

 

 

As reações são imprevisíveis, de todo modo não é possível escolher a rede social sem olhar para a cultura organizacional da empresa. Tem que desenhar a estratégia interativa a partir dos objetivos específicos e de negócio, dos seus valores e, principalmente, da sua cultura. E também precisa definir os objetivos da empresa em relação a estar em rede social. “É importante também se pensar no erro. É no erro que se descobrem os acertos. Errar não é feio, é importante, até para ver o que funciona e o que não funciona”, pondera. E então a palestrante deu início ao primeiro processo prático do evento, realizado em grupos: inventar uma empresa ou pensar em uma empresa real e selecionar os desafios da comunicação interna que ela apresenta e os principais objetivos e valores.

 

 

Janine deu sequência aos argumentos teóricos e aos estímulos de reflexão, falando sobre a seleção das redes principais para impactar o colaborador. Não há dúvida de que a presença digital promove a marca e a interação com o público, e pensar no público interno especificamente é entender seu potencial de multiplicação e defesa. Em seu entendimento, não dá pra ficar fora do Facebook, porque é uma plataforma onde as pessoas já estão com seus perfis pessoais. No Youtube, considerada a rede social do momento pela linguagem audiovisual atrativa, dá para planejar a produção e inserção de vídeos corporativos, que sim impactam o público interno mesmo que tenham mensagens dirigidas ao público externo. Sobre o Twitter, a diretora da InPress vê oportunidades nas menções sobre bastidores, o uso de hashtags que acaba sendo um direcionador de audiência e mesmo a abordagem reduzida afeita a uma sociedade mais veloz e impaciente. Para gerar influenciadores internos neste caso, sugere a realização de treinamentos e a seleção de argumentos.

Sobre o Instagram, a máxima de que “uma imagem vale mais que mil palavras” parece estar dando certo, haja visto o crescimento da plataforma nos últimos meses, assim como o Pinterest. Para Janine, é um canal para fazer engajamento através de entretenimento, numa espécie de brand experience com os colaboradores como protagonistas, mostrando o estilo de vida corporativo e uma descontração positiva e produtiva. O Linkedin merece uma atenção especial, porque é a rede do trabalho, que serve para posicionamento de marca, relacionamento e recrutamento e seleção. É um lugar para troca de conhecimento e entrega de algo valioso para lideranças, com perfis bem trabalhados. A empresa deve estimular depoimentos cruzados entre membros da equipe e organizar perfis executivos principais.

O Whatsapp está na mão. E essa característica prática, instantânea e barata recebe conteúdo multimídia. Para a especialista, é um quadro que facilita o engajamento e a replicação de assuntos. Porém, um dos problemas encontrados neste uso é o envio de mensagens fora do horário de trabalho, o que pode gerar desconforto e conflito junto aos colaboradores. Por outro lado, há oportunidades: comunicados do RH, convocações para iniciativas e envio de boletins informativos. Valéria pontua que provocar colaboração desperta inovação, elimina barreiras e aproxima pessoas, acelerando processos. Há ainda mais chance de se conseguir engajamento dos colaboradores em desafios estratégicos, estímulo à avaliação dos processos e produtos em busca de novas ideias. Ao final, o exercício foi retomado para que os grupos propusessem redes sociais e ações para a solução dos desafios.

Informações sobre as próximas edições do evento podem ser obtidas pelo telefone 11-3662-3990 ramal 826 ou no e-mail mariana.fonseca@aberje.com.br com Mariana Fonseca.

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