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SESI cria campanha "Não desvie o Olhar" para alertar turistas da Copa que exploração sexual é crime

05/05/2014

O Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI) e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) lançam a campanha internacional “Não desvie o Olhar”, com o objetivo de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes na Copa do Mundo. No exterior, a coordenação da campanha fica por conta da rede ECPAT (sigla do inglês End Child Prostitution and Trafficking – Fim da Prostituição e do Tráfico Infantil).

A ação terá três etapas até o período de Copa do Mundo no Brasil e leva a assinatura das agências Agnelo Pacheco e Bertoni Comunicação e Design. A intenção é alertar turistas nacionais e estrangeiros sobre o crime e as consequências penais para quem praticá-lo, e convocará a todos a denunciarem a exploração sexual de crianças e adolescentes, ligando para o Disque 100, número dedicado a quaisquer denúncias que violem os direitos humanos no país.

Segundo o presidente da FNP, José Fortunati, a campanha pretende aumentar a intolerância diante desse crime e reforçar a importância da denúncia. “Combater a exploração sexual infantojuvenil não deve e não pode ser apenas uma meta ou um trabalho de educação, assistencial, social ou saúde. Proteger nossas crianças é um dever de todos nós e precisamos estar atentos para denunciar sempre”, disse.

A campanha conta com três fases, na primeira fase, os protagonistas de filmes e demais peças publicitárias serão os jogadores Kaká e Juninho Pernambucano. Essa fase será dedicada, principalmente, à “Sensibilização”, para despertar nos torcedores e cidadãos o sentimento de proteção em relação às crianças e aos adolescentes brasileiros, e de indignação frente à exploração sexual. A segundo fase, que começa a ser veiculada entre maio e junho, terá como protagonista a atriz Taís Araújo, e será de “Convocação”, para incentivar o cidadão a denunciar o crime, por meio do Disque 100.

Pouco antes e durante a Copa, o ex-árbitro e comentarista Arnaldo César Coelho encabeça a terceira fase, de “Repressão”, que deixará claro que a exploração sexual de crianças e adolescentes é crime e que será punida. Essa fase destaca a intolerância em relação ao crime e reforça a importância da denúncia. Na fase final da Copa, todos os protagonistas atuarão juntos, e há planos de manter a campanha no ar com novidades até as Olimpíadas de 2016.

A veiculação da campanha será feita principalmente nas cidades-sede da Copa, com o apoio das prefeituras locais, que poderão solicitar materiais por meio do site da campanha com suas próprias logomarcas. A veiculação será em pontos estratégicos de trânsito dos torcedores nacionais e estrangeiros, tais como táxis, hotéis, bares, restaurantes, aeroportos e aeronaves, estradas e demais meios de maior penetração e afinidade com o público. Várias parcerias estão sendo estabelecidas, como com a rede de hotéis Accor, cooperativas de taxistas, associações de restaurantes, a Infraero, veículos em todo o país.

Foram criados comerciais de 30, 15 e 10 segundos para televisão e web e todo tipo de peças, de adesivos de banheiro a bolachas de chope para bares e restaurantes, além de adesivos de elevadores para hotéis e flyers e cartazes para distribuição em diversos locais. Já foram estabelecidas parcerias com alguns emissoras e grupos como History Chanel, Band, Diários Associados e outras reuniões estão agendadas para os próximos dias.

Além do Brasil, está prevista a veiculação em 16 países da Europa, com aporte de recursos da União Europeia: França, Holanda, Alemanha, Polônia, Luxemburgo, Suíça, Bulgária, Bélgica, Ucrânia, Espanha, Romênia, República Tcheca, Reino Unido, Estônia, Itália e Áustria. 

O presidente do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli, destaca que a mensagem será replicada em todo o país, não somente pela legitimidade de seus parceiros e apoiadores, mas, sobretudo, pela forma como está sendo construída junto com a sociedade.

“Esta não é uma campanha de uma ou mais instituições. É uma iniciativa que pretende envolver todas as camadas e setores da sociedade. Por isso, não será uma ação exclusiva da Copa. Mas, sim, uma ação permanente de proteção e valorização da juventude brasileira”, afirma. 

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