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Coordenadora do Centro de Memória e Referência da Aberje é mestre em Ciência da Informação

14/09/2012

A coordenadora do Centro de Memória e Referência da Aberje, Gisele Souza, que responde pela gestão da memória da entidade e pelas ações de organização e disseminação da informação em comunicação empresarial, conquistou o título de Mestre em Ciência da Informação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ela foi orientada pela professora-doutora Johanna Wilhelmina Smit, com banca de avaliação ainda composta pelos professores Maria de Fátima Palamo (ECA/USP) e Rogério Eduardo Rodrigues Bazi (PUCCamp). Seu trabalho “Linguagem de especialidade da Ciência da Informação: estudo exploratório a partir dos periódicos brasileiros da área entre 2005 e 2009” foi defendido dentro da área de concentração de Cultura e Informação e da linha de pesquisa Organização da Informação e do Conhecimento.

Gisele é bibliotecária e documentalista graduada pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Possui especialização em Gestão de Arquivos e diversas capacitações em tratamento e organização de documentos e informações. Tem experiência na área de gestão da informação e de documentos físicos e eletrônicos com ênfase no resgate e sistematização da memória institucional, onde atua desde 2001. Com passagem por consultorias como Memória e Identidade, atendendo empresas de diversos portes e segmentos de mercado, ou em empresas, como a Gol. Ela fez palestras na área sobre implantação de centros de memória e gestão da informação.

 

Gisele Souza, em sua apresentação no projeto Aberje COMO

 

No estudo, analisa a linguagem de especialidade da Ciência da Informação com base na análise das palavras-chave dos artigos dos periódicos “Ciência da Informação” e “Informação & Sociedade: estudos e Perspectivas em Ciência da Informação”. E discute acerca da aplicação dos conceitos e da apresentação ou não de sua definição, e do possível consenso implícito na não apresentação do conceito nos artigos. Gisele utiliza o método exploratório para criar uma lista de conceitos que serão coletados e analisados em referência às teorias e práticas da terminologia. As palavras-chaves selecionadas para a análise terminológica apresentavam frequência de até 5 ocorrências nos artigos analisados, e foram registradas em relação a sua citação no resumo do artigo, no texto do artigo, e quando ocorria no texto do artigo, se continha traços ou características que as configurassem como termo.

Ela observou que 62% das ocorrências de palavras-chave não possuíam traços ou características que as configuram como termo. Constata que a linguagem de especialidade da área encontra-se difusa, sem definição clara do domínio ao qual os termos (nesse caso oriundos das palavras-chaves) se referiam e conclui, à luz do conceito de linguagem de especialidade, que a Ciência da Informação possui uma linguagem de especialidade, porém não confere grau ou intensidade dessa especialização.

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