O 1st Brazilian Corporate Communications Day em Milão, que está acontecendo na sede da Barabino & Partners na manhã deste dia 22 de novembro de 2012, tem continuidade agora com a presença do professor da IULM, Stefano Rolando. A ação integra o projeto internacional Brazilian Corporate Communications Day, que já passou por Nova Iorque, Londres, Buenos Aires, Santiago do Chile e Lisboa. Na programação italiana, ainda acontecem na sequencia trocas de experiências com comunicadores das empresas Petrobras, Embraer e Fiat. Rolando desenvolve pesquisa sobre a imagem do Brasil no exterior.
Ele é professor de Teoria e Técnicas da Comunicação Pública na Universidade IULM de Milão/Itália. Foi diretor-geral do Gabinete de Informação dos primeiros-ministros e dirigentes de instituições e empresas (entre elas a RAI - Radiotelevisão e a Olivetti). Conselheiro de diversos ministros e presidente do Club of Venice (coordenação de comunicação corporativa da União Européia), é autor dos livros "A comunicação pública para uma grande sociedade" e "Economia e gestão da comunicação das organizações complexas”. Também escreveu o capítulo "A dinâmica evolutiva da comunicação pública” na obra brasileira “Comunicação, sociedade e democracia", organizada por Margarida Maria Krohling Kunsch.
Rolando (D) nâo vê o branding de uma nação ser feito através de publicidade; na foto, está ao lado de Hervé Tilloy/Embraer
O professor acompanha a trajetória do Estado Brasileiro desde o final do duplo mandato do então presidente Lula. O cenário era de uma continuidade altamente provável, mas também na transformação estrutural da política no sentido de identidade e evolução de um país que ficava ainda mais forte no seu interior, com a inclusão e redução da pobreza, e mais forte do lado de fora, no sentido de ter um papel mais estabelecido na geopolítica do planeta). Para o pesquisador, em alguns aspectos o Brasil consolidou a mitologia do "bom exemplo de democracia social no mundo", com melhoria do rendimento e da educação dos mais pobres, bem-estar em desenvolvimento e inclusão. Apesar dele ter constatado, em suas estadas recentes em território nacional, algumas problemáticas como greves em nível federal de funcionários públicos, entende que ainda está em andamento um milagre brasileiro, estimulado pela Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016. “As histórias no Brasil têm o poder de se tornarem mitos”, enfatiza.
Entre os pontos fortes do Brasil, ele aponta o fator de tamanho (uma palavra que aparece muito no léxico político do país), envolvendo meio ambiente, amplitude e complexidade do território e do crescimento populacional; a integração étnica; o sentimento popular que traduz uma alegria natural; a força econômica da agricultura; o crescimento do turismo e o sentimento de resgate internacional, que não é mais uma promessa de políticos, mas a confirmação do quadro das relações internacionais. Rolando também cita as fraquezas identificadas, como a percepção de "história dominada”, a língua que traz dificuldades de inserção internacional e a corrupção. "Não é possível desenvolver o branding de um país de maneira propagandista, é necessário considerar as características identitárias e simbólicas presentes às pessoas e ao local em questão", finaliza.
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