BRF une comunicação interna e externa focada em reputação e conversações

O projeto Brazilian Corporate Communications Day foi realizado pela quarta vez nos Estados Unidos no dia 16 de abril de 2014. Foram dois paineis no Hudson Hotel em New York, com um time de palestrantes que mostra a excelência da comunicação empresarial brasileira. Marcos Caetano, Diretor Global de Comunicação Corporativa da BRF, foi um dos convidados e trouxe o dimensionamento impressionante de sua organização: trata-se da quarta maior exportadora do Brasil, alcançando mais de 110 países e responsável por 20% do comércio mundial de aves. Cobre 98% do território brasileiro, num negócio verticalmente integrado com 110 mil funcionários. Produz anualmente cerca de 7 milhões de toneladas de alimentos.

Ao falar sobre o panorama de públicos estratégicos de relacionamento, fica claro como a BRF precisa de uma comunicação consistente. Afinal, são 20 mil produtores parceiros, 14 mil pessoas envolvidas em logística numa frota superior a 7500 caminhões que rodam 65 mil quilômetros por mês. E o trabalho está dando certo, porque a organização é considerada uma das mais valiosas marcas do segmento de alimentação no Brasil e na América Latina. Caetano explica que eles partem da concepção de que os mercados tornaram-se conversacionais, onde contexto, histórias e pessoas são mais atrativos do que informações objetivas. Há um forte ativismo a ser percebido e trabalhado, inclusive pelos impactos diretos na reputação e nos negócios. Nessa ótica, não é possível mais entender comunicação interna e externa como setores separados. “É preciso um renascimento da forma de fazer comunicação nas corporações”, conclama.

O evento foi realizado sob o patrocínio master da Petrobras e patrocínio do Itaú, da Vale e da Bayer. Teve co-realização da Syracuse University, com suporte institucional da Global Alliance for Public Relations & Communication Management, da Brazilian American Chamber of Commerce, da consultoria PRIME Research, da revista Época Negócios e do Jornal Valor Econômico.