Outra participação importante que integrou o projeto de diplomacia internacional da Aberje Brazilian Corporate Communications Day, realizado pela quarta vez nos Estados Unidos no dia 16 de abril de 2014, foi José Antonio Llorente, fundador e presidente da consultoria Llorente & Cuenca. Integrando o evento de dois paineis no Hudson Hotel em New York, ele fez uma análise das tendências políticas na América Latina e dos desafios dos governos, empresas e cidadãos por conta das eleições presidenciais em várias nações nos próximos anos. Especialmente sobre o Brasil, traçou um panorama deste período entre Copa do Mundo de Futebol e Eleições.
Relembrou que, em março de 2013, a presidente Dilma Rousseff se preparou para enfrentar o penúltimo ano de seu primeiro mandato vendo diante de seus olhos um ambiente limpo e um horizonte organizado: seu índice de aprovação, de acordo com dados publicados pelo Jornal Folha de S.Paulo, chegou a 65%, aumentando em 3 pontos percentuais em relação à medição de dezembro de 2012. Para se ter uma ideia, outros líderes mundiais - como Barack Obama ou François Hollande – não passavam na época de 50% e 30%, respectivamente. Naquele mês, enquanto o Brasil se preparava para sediar a Copa das Confederações de Futebol e para receber a visita do Papa Francisco, 76% da população brasileira considerava o país um excelente lugar para viver e 81% viam a importância brasileira no cenário internacional. Se candidata, segundo o IBOPE, a atual presidente ganharia novamente mesmo com o processo do mensalão.
Llorente então mencionou toda a alteração de perspectiva a partir de maio daquele ano, culminando em junho com manifestações de massa nas ruas de várias cidades do país. Dos admiráveis 65% de aprovação, Dilma caiu a 30%. A desaceleração econômica e a redução na expectativa de crescimento, além do excesso de protecionismo e a falta de reformas macroeconômicas para responder às exigências do mercado, acabaram reduzindo significativamente a credibilidade do país e do próprio governo.
Para o consultor, os acontecimentos de 2013 revelaram a sensibilidade da sociedade atual. E trouxe pontos de influência no humor das pessoas e do mercado. Todos os fatos revelaram uma necessidade simples e urgente de diálogo – tal como se viu posteriormente no caso dos “rolezinhos” organizados por grupos da periferia em centros de compras ou espaços abertos. O ativismo social recebe o status de ameaça com a proximidade dos grandes eventos esportivos e das eleições, com impactos diretos na confiança geral das pessoas.
O evento foi realizado sob o patrocínio master da Petrobras e patrocínio do Itaú, da Vale e da Bayer. Teve co-realização da Syracuse University, com suporte institucional da Global Alliance for Public Relations & Communication Management, da Brazilian American Chamber of Commerce, da consultoria PRIME Research, da revista Época Negócios e do Jornal Valor Econômico.
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