O “Diálogos Aberje Universidade”, realizado pelo Núcleo Audiovisual da entidade, gravou depoimento com o professor-doutor Massimo Di Felice, coordenador do grupo ATOPOS da ECA-USP. Ele lançou, no dia 16 de junho de 2010, o livro "Pós Humanismo - As relações entre o humano e a técnica na época das redes", em parceria com Prof. Dr. Mario Pireddu (IULM-Milão). No dia, houve palestras com Lúcia Santaella (PUC-SP), André Stangl (ATOPOS/ECA-USP), Ciro Marcondes Filho (ECA-USP) e com o próprio Massimo Di Felice. Veja diretamente no YouTube pelo http://www.youtube.com/watch?v=3OUHLSmsFzQ ou clique na imagem abaixo.
Michele Aranha, diretora de Marketing da Difusão Editora, faz as boas-vindas. O professor Ciro Marcondes aponta que o que parece mais interessante na cibercultura é que transforma conceitos que anteriormente eram usados de forma particular, ainda que a crise do humanismo seja ainda mais antiga e vinda do ínicio do século XX, quando aparelhos técnicos começaram a ocupar o espaço do homem. O professor André Stangl diz que um dos principais pontos neste temática é a transformação da concepção de ser humano, não na visão ficcional de ciborgs e outros formatos mais fortes, mas sim numa alteração no cotidiano que não é perceptível – a bicicleta como extensão das pernas, a roupa como extensão da pele, o óculos como extensão dos olhos. “É a fisicalidade do ser humano que está sendo transformada”, arremata a professora Lúcia Santaella. Em breve, a nanobiotecnologia vai miniaturizando a tecnologia e a tornando mais semelhante ao humano, numa simbiose imperceptível. Mas isto transforma a natureza das pessoas, em que as crianças hoje são mutantes em simbiose com a inteligência artificial.
De Felice diz que a obra tem como objetivo refletir sobre o impacto da tecnologia da comunicação digital na nossa época em distintos âmbitos. Para ele, há uma revolução qualitativa que transforma todos os setores da sociedade, inclusive na forma de participação da população. Há diversos pesquisadores analisando como a comunicação digital altera a sociedade. O livro “Do Público para as Redes”, também lançado pela Difusão, já havia dado início a estes reflexões. Desta vez, centra-se na mudança do corpo humano, e não na tecnologia como instrumento ou ferramenta. “É preciso começar a pensar que as redes não são algo externo a nós, mas também exercem influência em nosso íntimo. O pos-humanismo diz que o homem não é mais o centro do universo. Há uma nova percepção do território da natureza, que parte de uma rede que é o ecossistema”, complementa o estudioso. A grande questão hoje é a ambiental, e a mídia tem um grande papel de disseminação.
O conteúdo integral tem 6min13s. A câmera e edição são de Emiliana Pomarico Ribeiro, sob coordenação de Paulo Nassar. As edições anteriores deste projeto, em uma ação de aproximação do mercado com as pesquisas e orientações acadêmicas em linguagem de vídeo, tiveram a presença de Massimo Di Felice, Eugênio Bucci, João Curvello, Mitsuru Yanaze, Karen Worcman, Suzel Figueiredo,Evandro Ouriques, Marilene Lopes, Marlene Marchiori, Maria Aparecida de Paula e Paulo Nassar – veja em http://www.aberje.com.br/acervo_av.asp . Mais informações do projeto podem ser obtidas no 11-3662-3990 ou no e-mail emiliana@aberje.com.br.
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