No último dia 07 de setembro, Dilma, em cadeia nacional,
afirmou que aumentar a competitividade brasileira havia se tornado uma das metas do governo dela.
Disse a Presidenta: “o nosso (...) modelo de desenvolvimento tem se apoiado em três palavrinhas mágicas: estabilidade, crescimento e inclusão. Com elas, o Brasil tem conseguido crescer e, ao mesmo tempo, distribuir renda. (...) Para tornar nosso modelo mais vigoroso,(...) vamos, a partir de agora, incorporar uma nova palavra a este tripé. A palavra é COMPETITIVIDADE. Na verdade, é mais que uma nova palavra: é um novo conceito, uma nova atitude.”
Já era hora de falarmos em competitividade. Em pesquisas internacionais, o Brasil é sempre apontado como um país pouco competitivo, seja pela alta carga tributária, seja pela burocracia que ainda impera nessas bandas e deixa tudo mais difícil, mais moroso.
Eu aqui com os meus botões fiquei pensando que será muito mais difícil ter o aumento da competitividade das empresas brasileiras e do país como um todo sem investimento em Comunicação. Comunicação com C maiúsculo, Comunicação Estratégica. Com mais e melhor Comunicação podemos ter maiorcooperação em vez de competição interna e, com isso, poderemos ser mais competitivos no que realmente importa. Isso acontece porque a comunicação estreita laços, compartilha ideais e faz sonhar em conjunto. Deste modo, arestas são aparadas e grupos passam a trabalhar para alcançar um objetivo comum.
Além disso, o investimento em Comunicação Estratégica fortalece a reputação das empresas, promovendo um efeito em cadeia, pois:
• Melhora a imagem junto aos consumidores, o que leva a um maior volume de vendas. Segundo dados da pesquisa global Reputation Pulse, do Reputation Institute, um aumento de cinco pontos na reputação de uma empresa leva a um aumento de 7% nas recomendações que ela recebe.
• Melhora a relação com os bancos e demais fornecedores, pois aumenta o crédito.
• Boa Comunicação faz com que as empresas consigam reter mais os seus talentos e, de quebra, gastem menos com recrutamento e treinamento de novos funcionários.
• Abre o leque de oportunidades para a criação de parcerias que garantam melhores negociações internacionais.
• Permite maior senso de pertencimento e empoderamento, assim como maiores possibilidades de engajamento.
• E contribui para aumentar o valor de mercado das empresas.
Não estou defendendo que a Comunicação Estratégica seja uma varinha de condão. Não é isso. Investir em Comunicação sem investir na melhoria de processos é criar um telhado de vidro, que qualquer pedra o quebra. Mas concordo com Nádia Rebouças, que defende que a Comunicação é uma ferramenta para TRANSFORMAÇÃO. E, por que não a usamos para deixar o nosso país mais competitivo? Espaço há.