Busca avançada                              |                                                        |                            linguagem PT EN                      |     cadastre-se  

Itaú

HOME >> ACERVO ON-LINE >> COLUNAS >> COLUNISTAS >> Sergio Pompilio
COLUNAS


Sergio Pompilio


Diretor de Jurídico e de Comunicação Corporativa da AstraZeneca do Brasil desde janeiro de 2008. Formado em Direito pela Universidade Mackenzie e pós-graduado pela USP em Direito Tributário e pela PUC em Direito de Negócios, além de possuir MBA pela FGV e pela Cranfield University, na Inglaterra. Antes da AstraZeneca, Sergio atuou por 12 anos como Diretor Jurídico e do Grupo de Consumo Corporativo na Johnson & Johnson, obtendo grande êxito com campanhas antitabagistas.Diretor de Jurídico e de Comunicação Corporativa da AstraZeneca do Brasil desde janeiro de 2008. Formado em Direito pela Universidade Mackenzie e pós-graduado pela USP em Direito Tributário e pela PUC em Direito de Negócios, além de possuir MBA pela FGV e pela Cranfield University, na Inglaterra. Antes da AstraZeneca, Sergio atuou por 12 anos como Diretor Jurídico e do Grupo de Consumo Corporativo na Johnson & Johnson, obtendo grande êxito com campanhas antitabagistas.

Responsabilidade social alinhada com os negócios

              Publicado em 04/05/2011

Conquistar a imagem de uma empresa socialmente responsável passou a ser um objetivo de muitas organizações. Em seus mais diversos ramos, empresas buscam maneiras de se apresentar como preocupadas com o bem estar social e com um perfil de negócios sustentável.

Parte dessas iniciativas, embora resultem em benefícios para a comunidade assistida, muitas vezes representam apenas ações pontuais e que não necessariamente são planejadas em sintonia com a missão, estratégias ou objetivos de negócio da empresa.

Um erro comum cometido por organizações que buscam esse reconhecimento é confundir responsabilidade social com ação social. Muito mais do que criar ou apoiar um projeto isolado, uma empresa socialmente responsável guia todas as suas decisões com base em um pensamento sustentável. Uma gestão responsável engloba o cuidado com o impacto econômico, ambiental e social resultante de todos os âmbitos de negócio da companhia, bem como uma postura ética, transparente e saudável com todos os seus públicos de relacionamento.

Em uma recente pesquisa encomendada pelo setor, indústrias farmacêuticas de forma geral costumam ser percebidas comoalheias às questões sociais. Porém, o recém divulgado Relatório de Responsabilidade Social 2010 da Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – revela que em 2009 as 29 indústrias associadas investiram 34,7 milhões de reais em ações de responsabilidade social, o que resultou em 172 ações de investimento social e 191 práticas de responsabilidade social empresarial. Ao longo de 2009, prevaleceram ações nas áreas de saúde (27%) e educação (17%), seguidas por cultura e artes (11%) e assistência social (10%).

Isto nos mostra que, por vezes, mais importante do que contribuir em diversas frentes, a melhor forma de fazer a diferença é estar alinhado com os seus próprios objetivos de negócio, como sugere a abordagem baseada no chamado “triple bottom line”, que nada mais faz do que agregar as dimensões Social e Ambiental à tradicional dimensão Econômica.

Com base nesta abordagem, as decisões ligadas ao negócio não podem ser orientadas unicamente pelo retorno econômico, mas sim pela sua combinação com os resultados socioambientais, sejam positivos ou negativos, decorrentes da sua atuação. E evidentemente, quanto mais equilibrada estiver esta equação, maior será a chance de uma estratégia sustentável ser incorporada pela organização.


A AstraZeneca, uma farmacêutica essencialmente voltada para a inovação, investetodos os anos milhares de dólares em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos. E mesmo diante de todos os seus esforços focados na criação de produtos para tratar ou melhorar as condições de saúde de milhões de pessoas, a empresa entende que o bemestar vai muito além do acesso a medicamentos, e é resultado da conexão entre todos os envolvidos em levar saúde aos pacientes, criando relações cada vez mais saudáveis para o bem comum.

Assim, é fundamental posicionarmos as nossas ações ligadas à responsabilidade social e sustentabilidade como verdadeiros objetivos ligados ao negócio, para que assim continuem fazendo parte da cultura da AstraZeneca. Um dos diversos exemplos de atuação responsável foi uma iniciativa tomada em 2009, na qual a empresa substituiu o óleo com baixo ponto de fluidez por gás liquefeito de petróleo na geração de vapor da caldeira da fábrica de Cotia (SP ) em uma troca que rendeu ganhosambientais, evidentemente, mas também econômicos e operacionais.

Outro exemplo do envolvimento social da AstraZeneca envolve o projeto Viva a Cultura!. Trata-se de uma iniciativa que promove a humanização por meio da arte para crianças hospitalizadas, através de oficinas de música, escultura e pintura, levandobrincadeiras e atividades lúdicas como forma de educar e entreter as crianças em tratamento.

O fato de não possuirmos em nosso portfólio de produtos e linhas de pesquisa medicamentos oncológicos específicos para crianças nos dá muita tranquilidade para falar deste projeto, pois os benefícios no tratamento destas crianças são incontestáveis, ao mesmo tempo em que atuamos de forma muito integrada com os hospitais beneficiados de forma muito transparente, até em função da nossa característica de negócio, onde a interação com os profissionais de saúde e hospitais faz parte do nosso dia a dia e é um facilitador importante para esta integração. Desde 2007, quando teve início, foram realizadas 10 etapas em sete cidades diferentes. Cerca de 3 mil crianças já participaram da iniciativa.

Da mesma forma que, ao longo de 2010, centenas de mulheres com câncer de mama participaram do projeto Encontro com a Autoestima, que passou por diversas cidades do país levando autoconfiança e coragem a pacientes de todas as classes sociais na luta contra o câncer, iniciativa que foi criada principalmente baseada no conhecimento que temos desta doença e das necessidades envolvendo este tipo de paciente.

Em 2011, a AstraZeneca inaugura uma nova fase dentro de sua atuação social. Um projeto global destinado a melhorar as condições de saúde dos adolescentes será implantado no Maranhão, estado Brasileiro com os piores índices de desenvolvimento humano, onde o nosso desafio será encontrar nas nossas fortalezas de negócio maneiras eficientes e inovadoras que possibilitem potencializar os resultados de maneira a impactar e melhorar a vida do maior número de adolescentes possível.

A partir de projetos alinhados com os objetivos de negócios da companhia, a AstraZeneca busca fazer a diferença por meio de relações saudáveis com todos os seus públicos de relacionamento, sejam elas relações financeiras com parceiros e investidores, empregatícias – a empresa é há seis anos citada como uma das melhores para se trabalhar –ou com a comunidade, por meio de iniciativas sociais, e não temos dúvida que sem este alinhamento muito provavelmente esta percepção e resultado jamais seriam alcançados.


Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 818

O primeiro portal da Comunicação Empresarial Brasileira - Desde 1996

Sobre a Aberje   |   Cursos   |   Eventos   |   Comitês   |   Prêmio   |   Associe-se    |   Diretoria   |    Fale conosco

Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ©1967 Todos os direitos reservados.
Rua Amália de Noronha, 151 - 6º andar - São Paulo/SP - (11) 5627-9090