A mídia como ela é...
Se fosse uma das histórias ou crônicas rodriguianas narradas, seria adequadamente considerada como tal.
As minas se esvaindo nas barragens gerais, azedando o que já foi doce e o Cristo se reveste de azul, vermelho e branco, enaltecendo as calorosas noites cariocas.
Um forte calor de pessoas sendo mortas nas cidades brasileiras e a trivialidade da situação perpassam como se fosse algo simples e não fosse tão virulento em termos de violência social e política, principalmente no que diz respeito aos direitos humanos.
Milhares de pessoas são massacradas na África, dentre tantas outras em outros países de tantos continentes, em luta constante, mortandade a granel, e se passa incólume, como se fosse uma horda de praga que pode ser eliminada por um pesticida. E, no entanto, na França todos se emocionam, uma comoção mundial como se ser um humano morto na Europa fosse diferente dos demais recônditos, esquecidos, e sem condições, lugares do nosso globo terrestre. Não que não seja tão grotesco quanto. Ao contrário.
Enfim, são diversos retratos urbanos, uma fotografia manchada de sangue e suor de quem sofre, que cotidianamente acontece e se passa como tudo normal diante dos olhos da mídia em geral, que reflete na retina das pessoas, apenas a visão parcial, guarnecendo patrocinadores, colocando a lupa apenas na visão unilateral e na apuração velada, banalizando o processo da informação, da formação de opinião. Mas, tudo passa diariamente, e recorrentemente, como se fosse uma novela que valesse a pena ver de novo...
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