Responsividade, Comunicação Interna e Cultura Organizacional
Afinal, o que é responsividade?
É uma característica de desenvolver uma rápida comunicação, compreensão e empatia na forma de atender, compreender e dar compreensão, em dar atendimento às diversas formas de comunicação, tendo a proatividade como fator preponderante. Engajamento pessoal e profissional para que haja uma rápida ação e resolução sobre determinado tema ou aspectos gerais. Mas, o importante é agir e atuar, rapidamente, de forma concisa, precisa e atuante.
Tem sido bastante recorrente se falar em responsividade. Mas, conceitualmente, efetivamente, tem sido aplicado na sua essência ou nas diversas formas de relacionamento, sejam elas institucionais, pessoais ou em qualquer forma de posicionamento?
O fato é que esta forma está diretamente relacionada à condição individual e corporativa, mas também no modo de convívio em coletividade assim como nas relações do próprio indivíduo, na própria vida.
E, onde tudo isto se encaixa nas questões de comunicação interna e as correlações com cultura organizacional?
Na visão reducionista, simplista só de resultados e lucro, em nada ou quase nada. Porém, se ativer às questões relacionadas, efetivamente, e ligadas às ações corporativas, institucionais, mercadológicas, do negócio, tudo isto pode ser considerado de forma relevante e de grande impacto. Por quê? Porque nas premissas básicas de relacionamento as quais são transversais às questões de cultura organizacional, são intrínsecas as atitudes, posturas e diversos comportamentos, sejam eles só no aspecto pessoal ou estes e seu correlacionamento no bojo do relacionamento institucional e profissional.
Mas, na condição individual, de cada um e, corporativamente, diretamente ligada à cultura organizacional, estas ações individuais irão refletir diretamente, dentro de um contexto coletivo e no decorrer do tempo, nas ações estruturais, institucionais, corporativas, enfim. Pois, as ações individuais refletem diretamente no contexto do coletivo. E, não poderia ser diferente, elas inferem diretamente na cultura organizacional, e tem como agente principal o público interno e nas diversas relações com os seus diversos públicos (seus stakeholders), e até na sua vida pessoal. Isto é, um processo de transformação contínua.
Mas, reforço, (como mencionado no artigo de junho de 2015, mais especificamente sobre o termo), que a empatia continua faltando no uso das relações diretas e indiretas, seja na forma corporativa, institucional, organizacional, na linha de negócios, e, principalmente, na sociedade em geral. E, o nosso dia a dia hoje, por conta desta necessidade das relações diretas, mas com resultados mais céleres do que só objetivos, carece desta forma de pegada nas relações. E, isto, por consequência, afeta bastante o processo de ambiência, da permeabilidade de uma cultura organizacional mais sólida e na construção das relações, deste modo impactando nos resultados. E, no caso da responsividade, certamente, a empatia pode contribuir muito com todo este processo de confiabilidade, de permeabilidade nas relações, pois reforça a necessidade agregar valor às relações como um todo. E, quando falo agregar valor, não é fator numérico, apenas. Mas, mais do que isso: agregar valor na formação de pessoas.
Responsividade está diretamente relacionada à forma de resposta, de atendimento, de ser proativo na resposta à pessoa diretamente e indiretamente, dando condições de que o outro possa adquirir e ser contemplado naquilo que busca, na informação a que procura. Isto, de forma bastante sintética na expressão e no significado do termo.
E, responsividade contribui muito no processo das ações relativas à cultura organizacional e nas diversas formas de comunicação interna. Considerando o cenário mundial geral, as diversas formas e canais de comunicação devem estar ativos e vivos, contribuindo no processo da informação e de relevância, não só dos resultados, mas nas diversas práticas de transparência, de diálogo, principalmente.
E, nisto tudo o que pesa a questão da comunicação interna e da cultura organizacional sem entendimento e aplicabilidade da responsividade: afinal, o entendimento que se quer direcionar é de que seja: Conclusivo? Interativo? Complementar? Transformador? Dissonante?
Depende somente das organizações e das instituições estabelecidas? Não! Mas, de pessoas, pois organizações e institucionais ou qualquer forma estabelecida são formadas por este elemento vital no desenvolvimento, na evolução ou na involução das relações.
Eis a questão...
Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje
e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 1258
Outras colunas de Cláudio Paula de Carvalho
11/12/2015 - Sou quem sou porque somos todos nós...
30/11/2015 - A mídia como ela é...
21/10/2015 - Comunicação de crise em tempos de crise...
29/09/2015 - Conectividade: (quanto ou até) onde nos aproxima...
26/08/2015 - Responsabilidade Social: é um elemento na cadeia de valor ou um valor elementar na cadeia?
O primeiro portal da Comunicação Empresarial Brasileira - Desde 1996
Sobre a Aberje |
Cursos |
Eventos |
Comitês |
Prêmio |
Associe-se |
Diretoria |
Fale conosco
Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ©1967 Todos os direitos reservados.
Rua Amália de Noronha, 151 - 6º andar - São Paulo/SP - (11) 5627-9090