Neste fim de semana começou a segunda edição do Green Nation, evento que congrega um festival de cinema e novas mídias em defesa da Sustentabilidade, além de mostras sensoriais, que tem como objetivo sensibilizar as pessoas de que é possível cuidar do planeta e pensar nos resultados de nossas ações cotidianas de modo leve e interativo.

Eu sou apaixonada pelo Green Nation. Não apenas por causa do seu pioneirismo (é o primeiro evento do gênero no Brasil), mas pelo seu discurso inclusivo e positivo. O Green Nation convoca a todos a adotar um olhar sustentável, sem o tradicional discurso que prega o fim do mundo e coloca as pessoas e empresas como culpadas de todo o mal que o planeta sofre. Para o Green Nation, o mundo precisa de ajuda sim, mas ele não busca culpados. Ele pede aos internautas que enviem soluções para construir um mundo realmente sustentável em práticas, atitudes, comportamentos e mudanças de olhar, em busca de uma comunidade que valorize o respeito ao meio ambiente, a cidadania e o consumo consciente. As soluções podem ser enviadas em todos os formatos: foto, filme institucional, filme publicitário, contas de microblogger como o twitter e facebook, longas e curtas metragens, roteiros de ficção, blogs e cartoons.

As obras enviadas pelos internautas são avaliadas e, quando preenchem os pré-requisitos do concurso, entram em votação popular (pode votar na minha foto, eu deixo!). Há também avaliação de um júri técnico. Os vencedores são anunciados no grande evento, que este ano acontece de 06 a 14 de setembro, no Museu da República, no Rio de Janeiro, com atrações de entretenimento para toda a família. A primeira edição aconteceu em 2012, na Quinta da Boa Vista, também no Rio de Janeiro, contando com a presença da ministra do meio ambiente Izabela Teixeira e da übber model Gisele Bündchen, entre tantos outros famosos e não famosos.

Precisamos de mais iniciativas que aproximem a população de propostas positivas sobre o desenvolvimento sustentável, como o Green Nation. Enquanto o discurso da sustentabilidade for “chatola”, caçador de bruxas e extremamente técnico ou científico, ele não alcançará as massas e as mudanças de atitudes necessárias não chegarão. Não basta “votar em Marina” para transformar o Brasil em um país sustentável, não é?

Quem quiser saber mais sobre o Green Nation, inscrever uma obra ou votar, deve visitar o site www.greennation.com.br. Se você gostou da proposta e quiser levar o evento para a sua cidade ou quiser patrocinar futuras edições, entre em contato comigo pelo e-mail tmaialins@makemake.com.br, que eu faço a ponte de contatos.