Ano 8 Nº 27 2º Trimestre de 1998 |
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Política de investimentos culturais da Copene estimula a invenção,
traz a público produtos de qualidade e insere a marca da empresa na cultura da Bahia. A Copene - Companhia Petroquímica do Nordeste é a central de matérias primas do Pólo Petroquímico de Camaçari (BA), onde produz eteno, benzeno, para-xileno e propeno. Produz também um arrojado programa de apoio e incentivo cultural, que já virou tradição na Bahia. A empresa tem sua marca ligada à restauração de vários monumentos de comprovado valor arquitetônico e cultural em Salvador - como as igrejas de Santana e Conceição da Praia, o terreiro de Menininha do Gantois, a estátua de Castro Alves e os telhados do Museu de Arte Sacra. Por 10 anos consecutivos a Copene patrocinou o Troféu Caymmi, uma ação cultural responsável pela revelação de artistas como Gerônimo, Margareth Menezes, Edson Gomes, Daniela Mercury e Wilson Café. Ao deixar de patrocinar o Troféu Caymmi, a empresa criou, no final de 1995, o Prêmio Copene Cultura e Arte, com a intenção de ampliar o seu apoio também às áreas de artes plásticas e literatura, além da música. Se qualidade sempre foi a característica maior dos patrocínios culturais da Copene, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, batizada na Bahia de FazCultura, possibilitou aumentar o número e a envergadura dos projetos apoiados. O foco da política cultural da empresa é destinar mais recursos à produção cultural baiana. Além do patrocínio à produção de CDs, exposições de artes plásticas e publicação de livros (que participam do Prêmio Copene Cultura e Arte), a companhia passa, a partir deste ano, a direcionar recursos para outra áreas culturais, como o cinema. Com as possibilidades abertas pelo FazCultura, foi criada uma nova marca - Copene Cultura e Arte Especial - com o objetivo de patrocinar projetos culturais relevantes que exigem maior investimento de recursos. Nessa linha estão os documentários sobre Pierre Verger, sobre Lúcia Rocha (mãe do Glauber Rocha) e o apoio ao Panorama Percussivo Mundial (Percpam), já em sua quinta versão. Investir no mercado cultural baiano é uma atitude importante para a Copene. Em 1998, a
empresa estabeleceu como condição sine qua non para a apreciação dos projetos
a ela encaminhados a aprovação do Fazcultura. "Essa providência aumentou nosso
raio de ação", explica José Cerqueira Filho, gerente de comunicação da empresa.
O Percpam, ocorrido no Teatro Castro Alves, é um bom exemplo disso. O evento reuniu 13
atrações do Brasil, Itália, Gana, Senegal e Japão, com platéias lotadas. Os
espetáculos repercurtiram na mídia internacional, como destaque no Le Monde e New
York Times. Pedra preciosa Há dez anos a Copene patrocina concursos literários concebidos pela Academia de Letras da Bahia. O último deles teve como tema "Padre Vieira e a Bahia". O trabalho vencedor, do professor e historiador Magno Vilela, ganhou dez mil reais e foi publicado pela editora Relume Dumará. No certame de 1998, o prêmio será para "Romance histórico". O ganhador leva 15 mil reais e a publicação da obra. "A Copene é, na Bahia, a empresa mais reconhecida pela atenção dada à área cultural, e especialmente pela qualidade dos produtos selecionados para o patrocínio", afirma José Cerqueira. "A imagem da organização é como uma pedra que sempre está sendo lapidada para ganhar mais brilho. E quando se fala em imagem fala-se de estratégia empresarial, que deve estabelecer uma ponte de diálogo com a comunidade." A empresa optou por reforçar esse diálogo pela via cultural, visto que matéria prima nessa área emerge naturalmente da vida e da história baianas. "O que fazemos é dar condição para um trabalho de garimpagem qualificado, disponibilizando recursos para obtermos as melhores jóias", diz Cerqueira.
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