Ano 7 Nº 25 4º Trimestre de 1997 |
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Comunicação é a arma utilizada por Paulo Cesar Ximenes para
reestruturar o Banco do Brasil e ganhar competitividade no mercado bancário brasileiro. Um ano após ter assumido a presidência do Banco do Brasil, o economista Paulo Cesar Ximenes Alves Ferreira viveu um drama difícil de ser encarado mesmo pelos mais calejados executivos do mercado financeiro: o de anunciar um prejuízo de 4,2 bilhões de reais na instituição que dirigia. No ano seguinte outro rombo, dessa vez de 7,5 bilhões de reais. O que à primeira vista parecia o fim do mundo, reverteu-se em ganhos de credibilidade e de imagem institucional para o banco. Mágica? Não. Apenas franqueza, coragem para retirar os esqueletos do armário e o exercício de uma estratégia de comunicação cujo objetivo era a máxima transparência para a mídia, para o mercado e para a opinião pública da real situação de uma instituição financeira de quase 200 anos de existência. O prejuízo acumulado nada mais era do que o resultado da admissão da existência de créditos podres, historicamente concedidos sem rigor técnico e em função de ingerências políticas, até então consignados nos balanços do banco como empréstimos bons. Para sanear a máquina, Ximenes optou por não agredir os fatos: expôs com clareza a gravidade da situação do banco, convenceu o Tesouro Nacional (dono de 73% do capital do banco) a aportar 8 bilhões de reais para capitalizar a instituição, promoveu um ajuste radical no quadro de pessoal, investiu pesado em tecnologia (669 milhões de reais em 1997 e 1,8 bilhão de reais até 2000) e na criação de novos produtos para aumentar a capacidade de competição do banco. O Banco do Brasil deixou de ser apenas um banco de fomento à agricultura e exportação para também disputar mercado nos segmentos de varejo, seguridade e mercado de capitais. Está hoje mais enxuto e eficiente, mantém-se na posição de maior banco brasileiro em ativos e patrimônio líquido, e é o maior administrador de fundos do país, com uma carteira de 20,2 bilhões de reais. O gigante que administra 4.358 unidades entre agências e postos de atendimento bancário agora movimenta-se com mais agilidade, fortalecendo os músculos para disputar mercado em um dos setores mais competitivos da economia brasileira. Para contar como se deu essa transformação, Paulo Cesar Ximenes recebeu o editor Luiz Egypto na sede do Banco do Brasil, em Brasília, para a seguinte entrevista: Embora tenha realizado um lucro de 247 milhões de reais no primeiro semestre de 1997 e pela primeira vez, desde 1994, distribuído dividendos aos seus acionistas o Banco do Brasil carrega um megaprejuízo acumulado em 1995 e 1996 de mais de 11 bilhões de dólares. Ao assumir o rombo, optou por escancarar sua situação real para a mídia e para a opinião pública. Como foi essa decisão e qual a estratégia adotada? Paulo Cesar Ximenes Quando assumi a presidência do banco,
em fevereiro de 1995, o Banco do Brasil já era o maior banco de rede do país e o maior
arrecadador das chamadas receitas inflacionárias do sistema bancário brasileiro. Como a
inflação havia despencado, desde o início ficou claro que o banco deveria fazer uma
reestruturação forte para se adequar a uma redução de 3 bilhões de reais em suas
receitas. Preparamos um programa de ajustamento que previa diminuição em gastos com
pessoal, investimento em tecnologia para colocar o banco à altura da concorrência, e
entrada em novos segmentos de negócios, principalmente na área de seguros. E fizemos uma
auditoria que levantou a realidade dos créditos duvidosos que o banco detinha. Esses
empréstimos estavam registrados na contabilidade como bons, mas em verdade não o eram.
Em função da auditoria, começaram a aparecer, mês a mês, os créditos ruins que
tivemos de lançar na rubrica de créditos em liquidação que significaram
prejuízos mensais durante praticamente todo o ano de 95. No final do ano, o patrimônio
do banco ficou aquém do requerido pelo Banco Central como níveis mínimos de
capitalização. E deveríamos publicar o balanço anual com a soma dos resultados
negativos que vinham sendo divulgados mês a mês. Para tanto, teríamos de divulgar
também um aumento de capital para ajustar o capital do banco aos requisitos do Banco
Central, que são mundialmente estabelecidos pelo Acordo da Basiléia. E o governo não colocou problemas? Ximenes Isso foi muito discutido e o governo concordou. Ao
tempo em que quantificamos o aumento de capital, que foi de 8 bilhões de reais, definimos
um planejamento de comunicação para isso. Contratamos um apoio com o objetivo de
estruturar essa comunicação de uma maneira extremamente profissional. Editamos um livro
explicando os motivos que levaram o banco àquele resultado, qual o tamanho do prejuízo e
qual o desenho institucional para o futuro. Chamamos aquela publicação de "A Hora
da Verdade", com edições em português e inglês, e fizemos um road show
internacional para mostrar a realidade do Banco do Brasil. No Brasil, retomamos o contato
com a Abamec [Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais], da
qual o banco estava afastado havia mais de 10 anos, e retomamos as palestras para mostrar
o banco junto aos analistas de mercado. Toda essa transparência acabou transformando um
fato ruim, que era o prejuízo, em alguma coisa absolutamente inteligível e positiva. Essa postura contribuiu para melhorar a imagem do banco? Ximenes Sem dúvida. E com a vantagem de ter sido adotada
nos primeiros anos da administração, logo na decolagem. Hoje, com a abertura de mercado
e o aumento da competição no sistema bancário que já um dos mais competitivos
da economia brasileira , o Banco do Brasil está capitalizado, aqueles empréstimos
ruins já foram para o prejuízo e o programa de investimento em tecnologia está em
andamento. O banco já atingiu os níveis mínimos sugeridos pelo Acordo da Basiléia, ou seja, seu patrimônio líquido corresponde a pelo menos 8% dos ativos? Ximenes Sim. Recentemente, o Banco Central aumentou de 8%
para 10% e também nisso nós estamos nos enquadrando. Concomitante a essas ações, o banco incentivou um audacioso Plano de Demissão Voluntária, no qual o sr. teve uma participação direta. Valeu a pena? Ximenes Não tenho dúvidas de que as coisas dão bons
resultados quando colocadas de maneira transparente qual o problema, qual o
diagnóstico e qual o caminho escolhido. No nosso caso, já havia um sentimento forte de
que o banco estava superpovoado. Claro que essa situação estava atrelada a uma
capacidade tecnológica muito aquém daquilo que seria o desejável. Nesses quase três
anos, reduzimos em um terço a força de trabalho do banco. Tínhamos cerca de 146 mil
funcionários, entre contratados e funcionários do quadro, e hoje estamos perto de 90
mil. O Banco do Brasil foi a primeira estatal a fazer um programa desses, que teve um
impacto de mídia muito forte, impacto no Congresso, ações judiciais contra a
administração... Mas como o prazo aberto para a adesão ao Plano de Demissão
Voluntária era de apenas trinta dias, foi um caos aplicado a um período de tempo
limitado. A força de trabalho do Banco do Brasil sempre nutriu um arraigado espírito de corpo. Ainda assim, durante o processo o sr. optou por uma política de linha de frente, com muita exposição do presidente do banco. Em que momento o sr. se convenceu de que essa era a melhor estratégia? Ximenes Você não tem alternativas ao enfrentar problemas
como os que enfrentamos. Enquanto havia inflação, havia alternativas. A inflação era
crescente e, por decorrência, cada vez mais o banco tinha mais receitas. Por isso
conseguia abrigar um número grande funcionários, com todos os problemas que isso
acarretava. Enquanto os outros bancos investiam em salas de auto-atendimento e em
serviços de melhor qualidade, o cliente do Banco do Brasil estava na agência engrossando
as filas, pois o banco não tinha tecnologia para retirá-lo daquela situação. Em
resumo: o Banco do Brasil estava claramente em declínio, pagando salários deprimidos e
sem capacidade de investimento em áreas próprias do negócio bancário. Isso explica a dimensão do programa de investimentos em tecnologia do banco, que prevê a aplicação de quase 2 bilhões de dólares até 2000? Ximenes Sim, porque o banco estava muito defasado. Até o
final de 1998 vamos dotar todas as nossas agências de salas de auto-atendimento. De outra
parte, a atuação no varejo e os novos produtos que colocamos no mercado acabaram
revolucionando pela inovação. Nossos produtos são bons e muito convenientes. Hoje você
vai a uma loja, por exemplo, escolhe um refrigerador, paga à vista com cheque número
tal, vai a um caixa eletrônico do banco e informa que aquele cheque será pago em 12
vezes. É um crédito direto ao consumidor rápido e disponível. Boa parte da rentabilidade que o banco conseguiu veio na esteira da concessão de crédito, um produto que se popularizou a partir da estabilidade proporcionada pelo Real. O instabilidade das Bolsas, a crise da balança de pagamentos e a recente duplicação das taxas de juros podem comprometer esse filão no curto prazo? Ximenes O Banco do Brasil não trabalha no varejo
financiando qualquer pessoa, mas apenas seus clientes. Existe uma diferença grande no
risco, a nosso favor, quando se tem uma história com o cliente. Cada um deles já tem um
limite de crédito pré-aprovado. É claro que [com a crise] tenho um potencial
aumento da inadimplência com taxas de juros maiores, o meu risco é maior. Mas
não na proporção da instituição financeira que trabalha no varejo comum. Nos contatos com funcionários o sr. percebe uma avaliação favorável às idéias que está colocando em prática? Ximenes Sua reação me chega de uma maneira extremamente
positiva. O problema, aqui no banco, é que cada passo dado quebra paradigmas de dezenas
de anos. Na área do funcionalismo, por exemplo, o banco sempre remunerou mais o tempo de
serviço do que a função exercida. Por isso havia distorções como, por exemplo, de uma
secretária ganhar mais do que um gerente. Agora mudamos isso. No passado, o funcionário
era estimulado a buscar uma função comissionada, quando então somava um salário
básico pequeno com uma função comissionada também pequena. Com isso, ele só podia
apostar no tempo. E a aposta no tempo levava ao comodismo. Atualmente, quando o
funcionário entra no banco descobre que o caminho é a função vertical. Ele tem de
crescer na organização e buscar a carreira para ocupar funções dentro do banco. E dispõe de comunicação suficiente para isso? Ximenes Ele precisa saber que tem de investir na
profissionalização. É difícil, porque quando você muda atinge funcionários em
diferentes estágios da vida deles dentro do banco. Uns têm cinco anos de casa e, para
esses, aquilo é fantástico. Outros já estão com 20 anos num posto efetivo, sem
função comissionada, então aquilo bate de maneira diferente. Muitos se magoam com essa
realidade porque foram levados a agir em função de um comportamento equivocado do banco.
Quando fizemos o Plano de Demissão Voluntária houve uma clara troca da estabilidade pela
empregabilidade. Na medida que se propõe essa troca, é preciso acoplar à
empregabilidade um conjunto de esforços na área de treinamento. E nunca se treinou tanto
dentro do Banco do Brasil. Depois do vendaval, o sr. já identifica uma mudança relevante de cultura na operação do banco e no seu pessoal? Ximenes Costumo dizer que não há açougue que consiga
sobreviver vendendo apenas carne de pescoço. Um banco não consegue ficar no mercado
apenas vendendo crédito rural. Daí o porquê termos criado um mix de novos
produtos. Neste ponto sempre surge uma crítica: "Mas assim o banco perde a
característica de banco público, dirigido à agricultura". Está errado. Ou você
faz um pacote de produtos de margens variadas, que consiga se equilibrar e oferecer
rentabilidade, ou então está fora do mercado. Com esses produtos o banco conquista o funding
que lhe permite manter-se no financiamento à agricultura. Por outro lado, o funcionário
estava acostumado a buscar apenas o resultado institucional do banco, isto é, operar no
crédito rural, no crédito à exportação etc. Ocorreu que esse funcionário perdeu a
visão global de resultados. Nós recuperamos essa visão e hoje cada agência do banco
tem uma meta de resultado. O funcionário sabe que tem de atender à agricultura, à
exportação, mas cada empresa que ele atende tem de saber que o Banco do Brasil não faz
apenas isso. O cliente, agora, passa a ser visto na sua inteireza. Para ele também
trabalhamos em cobrança, em desconto de duplicatas e em financiamentos, e queremos ter o
direto de concorrer com outras empresas na oferta de seguro. Na época do Plano Cruzado [1986], algumas instituições bancárias começaram a avaliar com mais critério o que seria trabalhar em um cenário em que as receitas inflacionárias decaíssem de forma abrupta. O Banco do Brasil não teve essa percepção. Com a estabilidade, o banco passa a trabalhar em um ambiente onde a disputa se dá com concorrentes que já haviam se ajustado. A briga está boa? Ximenes Em 1986, o Bradesco tinha mais funcionários do
que nós; em 1995, tinha um terço dos funcionários do Banco do Brasil. Hoje ainda temos
mais funcionários que eles, mas não mais o triplo. Na realidade, os bancos privados
apostaram que o Cruzado era para valer e iria permanecer, por isso iniciaram o ajuste lá
atrás. Quando assumi o Banco do Brasil, tínhamos claro que o Real havia chegado para
ficar. A outra alternativa possível era trabalhar contra a estabilidade, o que seria um
absurdo. Pelo que o sr. afirma, o Banco do Brasil está centrando fogo no segmento de varejo. Em 1997 assistimos a chegada ao mercado brasileiro de alguns mastodontes bancários internacionais, também de olhos postos no varejo. O que isso significa para as metas do banco? Ximenes Se há coisa que cresceu muito no Brasil foi a
qualidade das nossas instituições bancárias. Elas são extremamente competitivas e
muito bem posicionadas, tanto em termos de tecnologia como em nível de produtos. De nossa
parte, estamos conseguindo cada vez mais clientes e mantendo uma participação grande no
mercado. Esses mastodontes a que você se refere estão chegando a um mercado onde o
ambiente já é muito competitivo. Os programa de ajuste do Banco do Brasil foi formulado
já considerando esse ambiente de grande competição. Se o banco não tivesse feito nada
nesse período, então realmente teria de correr para mudar. Mas a estratégia que havia
sido desenhada já previa operar em um mercado cada vez mais competitivo. Embora os bancos
estrangeiros sejam fortes, o Banco do Brasil também é e tem a seu favor um
posicionamento institucional de quase 200 anos. Na intenção de transformar o Banco do Brasil no melhor banco do Brasil, em meados de 1996 o sr. chegou até a ir para à TV na função de garoto propaganda do banco. Como o sr. resolveu ser a mídia do próprio banco que dirige? Ximenes Não fui eu quem decidi, foi imposição da
agência que produziu a comunicação. Quando você se engaja num macroprojeto, é uma
coisa do outro mundo. A instituição vinha mal, precisávamos aprofundar as distorções
e dar transparência aos problemas do banco. Então você se envolve muito, entra de
cabeça. Na época, a agência Fischer & Justus defendeu que, naquele momento, tinha
de ser o presidente do banco a falar. E o presidente não teve nenhum problema em aceitar essa imposição? Ximenes Não. Era só mais uma. Eu sou uma pessoa bastante
low profile, que procura se expor apenas o necessário. Mas em um programa de
comunicação como aquele, não dava para dizer não. Desde o início de sua gestão o sr. estava convencido de que a comunicação não é área de suporte, mas de resultados? Ximenes A transformação do banco é importantíssima,
mas tão importante quanto ela é informar ao cliente e à sociedade que você está se
transformando. Caso contrário não se atinge o objetivo, ou se irá atingi-lo em um prazo
muito longo. Aqui no banco, é a comunicação que alavanca a transformação e coloca a
transformação on line. De outra forma iria existir um distanciamento entre o que
eu estou fazendo e a maneira como estou sendo percebido. No processo de reestruturação
houve também uma revolução na comunicação do banco. Com a paulatina retirada do Estado de alguns setores da economia, o sr. vê em algum ponto do horizonte a possibilidade de o Banco do Brasil ser privatizado? Ximenes Nós não estamos aqui para privatizar o banco.
Nosso objetivo é tornar mais profissional possível a sua administração e colocar
parâmetros técnicos para guiar sua ação. O Banco do Brasil é responsável por 80% do
que é financiado a cada safra agrícola no Brasil. A iniciativa privada também se
interessa por essa área, mas em segmentos muito específicos da agricultura. Nosso foco
é no sentido de profissionalizar e mostrar que é possível a um banco público atuar com
parâmetros tecnicamente estabelecidos. É difícil alcançar o nível de competitividade das instituições privadas? Ximenes Existem muitas amarras a ser desatadas para que o
banco de dispute um mercado cada vez mais competitivo. Se vou comprar um microcomputador,
tenho de fazer uma licitação sujeita a embargos, a embargos e a mais embargos... Se vou
fazer uma obra, idem. Os cuidados que uma empresa privada tem para comprar um determinado
bem ou serviço são os mesmos que eu tenho aqui. Só que, uma vez que a empresa privada
decida comprar, ela vai lá e compra pelo melhor preço. Já no Banco do Brasil nós temos
de passar por um processo tremendo. E com a obrigação de ser tão ágeis quanto eles. Mudando de assunto: que importância o sr. confere à atuação comunitária e cultural do banco? Que ganhos de imagem são aí obtidos? Ximenes O Banco do Brasil tem tradição de uma
vinculação fortíssima com a comunidade. É um banco pioneiro em muitos municípios
brasileiro. Por isso mesmo, a Fundação Banco do Brasil procura desenvolver projetos para
atendimento das comunidades, em ações muito capilarizadas pelo país afora. Como somos um banco muito identificado com a agricultura, a
fundação privilegia projetos que contribuam para melhorar a qualidade de vida do homem
do campo. Temos projetos em andamento em 60 municípios escolhidos pelo programa
Comunidade Solidária. Financiamos, por exemplo, aparelhos de dessalinização
desenvolvidos pela Universidade Federal da Paraíba. É um aparelho barato que tem sido de
muita valia no Nordeste, onde o pessoal retira água de poços artesianos de má
qualidade. Como se dá a identificação das demandas comunitárias? Ximenes Localmente, via o gerente do banco. Ele está
integrado na comunidade, que encaminha os projetos. E Fundação Banco do Brasil, na
medida em que pode, financia. E do ponto de vista cultural? Ximenes A área cultural reforça a cara local do banco e
o vínculo que mantém com a cultura brasileira. O Centro Cultural Banco do Brasil, no
Rio, é o espelho disso, assim como o programa Brasil Musical e o investimento que fizemos
no esporte especialmente no vôlei, que transformou-se em orgulho nacional:
apaixonou a população e a imagem do banco acompanhou o processo. O que será o Banco do Brasil nos próximos anos? Ximenes A nossa missão é ser o melhor banco do Brasil. E isto está muito vinculado à estruturação de um conjunto de ações voltadas ao atendimento de clientes. Banco é prestação de serviço e prestação de serviço é atendimento. Estamos investindo muito em tecnologia e em qualidade de produtos, mas estamos investindo demais em atendimento e em conveniência para o cliente, tanto no que diz respeito à tecnologia como ao atendimento interpessoal. No Rio, instalamos o maior centro de comunicação com o cliente através do BB Responde, que atende 93% das chamadas ao primeiro toque do telefone. Hoje contamos com uma tecnologia de última geração e uma equipe de funcionários que, não tenha dúvidas, é a mais treinada do Brasil. |
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