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Colunistas do portal falam sobre gestão, novas tecnologias e narrativa

10/08/2011

Vários temas circularam na seção de colunistas do portal Aberje nos últimos dias. Se você não leu, veja agora.

“Comunicação e auto-gestão” foi a contribuição de André Boavistta. Administrador e Pós Graduado em Publicidade e Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade São Paulo, possui ampla experiência como profissional em empresas de diversos portes e nacionalidades e atua há dez anos como empreendedor e mais recentemente, como consultor de comunicação digital. No artigo, comenta que é fato que, atualmente, quando uma empresa deixa livre o acesso à internet dentro da organização, qualquer colaborador pode se dirigir a todos os demais ou compartilhar conteúdo que tenha considerado relevante. Isso é possível devido à web 2.0 e aos inúmeros meios disponíveis para que os colaboradores emitam e recebam informações: blogs, redes sociais, mensagens instantâneas e até através dos grupos de e-mails que agrupam todos os e-mails de determinados sites ou de setores das organizações. Isso acontece com frequência nas organizações que não possuem nenhuma regulamentação de uso dos canais de comunicação eletrônica e porque vivenciamos uma época na qual os agentes da comunicação atuam tanto como emissores ativos quanto como receptores passivos, pois gerar conteúdo é tão simples atualmente quanto consumir informação: basta acessar à rede.

Rosâna Monteiro, sócia-diretora da Ketchum Estratégia, agência que ajudou a fundar em 1987, é outra colunista da entidade. Presidente do Comitê de Ética da Abracom - Associação Brasileira das Agências de Comunicação - e do Sinco - Sindicato Nacional das Empresas de Comunicação, tem sólida expertise em gerenciamento de crises, posicionamento de marcas e imagem corporativa e formação de fontes de referência de diversos clientes. Seu último texto trata do movimento rumo à necessidade de profundas mudanças na forma de comunicar. Até pouco tempo as empresas acreditavam ser importante divulgar informações estratégicas para determinados públicos. Hoje se deve considerar também, fundamentalmente, o exercício de ouvir toda a sociedade. E respondê-la. A ampliação do acesso a novas tecnologias fez com que as pessoas passassem a desejar ainda mais comunicar-se com o mundo, com os poderes que as representam e com as empresas que as cercam. Houve um aumento vertiginoso da necessidade de debater, contestar, sugerir e interagir. A propósito, a palavra de ordem é interação. Veja mais no texto “A nova fase da comunicação”

Os últimos dias marcaram o início das contribuições de Claudio Henrique. Diretor-Executivo e de Criação, desde 2008, da Conspira Corp, núcleo de conteúdo para marcas e empresas da Conspiração, já foi coordenador de roteiros do núcleo de TV e Diretor-Executivo da Concept, núcleo de projetos convergentes e digitais da produtora. Trabalhou na TV Globo, no Globo e no Jornal do Brasil, saindo para integrar a equipe que lançou a revista Época – da qual foi chefe da sucursal carioca por 5 anos. Em 2004, iniciou-se no desenvolvimento de projetos de branded content, como Diretor de Conteúdo da agência Selulloid. Formado em Comunicação Social (PUC-RJ) e Direito (UERJ), com MBA em Gestão de Negócios pelo PDG-Exec. Ele fez sua estreia como colunista da Aberje com “Parabéns, forma e conteúdo!”, onde comenta que a Conspiração está assoprando velinhas: 20 anos de produção audiovisual. Em boa parte desse tempo, a produtora se acostumou a atender dois tipos de solicitação: 1) realizar da melhor forma possível roteiros enviados por agências de publicidade; e 2) no cinema e na TV, tornar realidade as ideias brilhantes nascidas na cabeça dos nossos principais talentos, os diretores. Há quatro anos, foi criada a Conspira Corp, núcleo voltado para o universo do conteúdo corporativo – ou, como preferimos chamar, de conteúdo para marcas e empresas. Passou a atender, assim, a demandas que, em tese, iriam de filmes institucionais a TVs corporativas. Mas não é bem isso que vem ocorrendo. O que tem sido um presente e tanto para nós.

A comunicação interna já deixou de ser apenas um amontoado de publicações como jornaizinhos, murais e folhetos sem uma periodicidade confiável, com notícias velhas e sem um conteúdo complementar à gestão do conhecimento nas empresas. Atualmente, o olhar inovador sobre a estratégia da comunicação interna,  alinhada ao negócio e integrada aos demais movimentos de comunicação empresarial, demanda um posicionamento educativo. O comunicador não é mais um simples operador de ferramentas e técnicas, mas um estrategista - além de ser um coach da organização. Cabe a ele mapear cenários, planejar e garantir a execução das ações previstas, monitorando seus resultados. Também é de sua responsabilidade orientar e esclarecer que processos permanentes de feedback, diálogo e colaboração fazem parte das habilidades de gestores. Comunicação interna não é tarefa da comunicação. É premissa de uma administração eficiente. Esta é a argumentação do início do artigo de Luiz Antônio Gaulia. Jornalista e publicitário, é especialista em Comunicação Empresarial, professor da Aberje e professor convidado da ESPM. Foi gerente de comunicação da CSN – Cia. Siderúrgica Nacional e gerente de relações comunitárias da Alunorte. Atuou também no O Boticário e no Grupo Votorantim. Foi gerente de projetos dos relatórios de sustentabilidade GRI da Vale, da Light e participou de projetos de comunicação para a sustentabilidade na Natura e na Suzano Papel & Celulose entre outros. Ele escreveu “Comunicação interna para a sustentabilidade”.

“O papo esfriou” é o título de artigo que analisa um comparativo: “relacionamentos são como café, depois que esfriou o melhor é fazer um novo” como mote para pensar nos relacionamentos das empresas com públicos como a comunidade de entorno, imprensa, governo. A lógica pareceu ter um certo sentido. Como analogia profissional, não basta acionar os públicos e fazer um trabalho incrível, como o bom café, se depois ele será abandonado, esquecido ao tempo. É o que diz  Mauricio Felício, que atua como gerente de Digital Data Strategy e tem passagens pelo setor farmacêutico. Formado em Relações Públicas pela USP, atualmente é professor conferencista da ECA-USP e cursa MBA em Gestão de Comunicação e Marketing (USP/Florida University).

Paulo Nassar também deixou uma contribuição às reflexões. Professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, coordena o curso de Relações Públicas. Leciona no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da ECA-USP e é Vice-Coordenador do curso de especialização GESTCORP - Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Diretor-geral da Aberje, é autor de inúmeros livros, entre eles O que é Comunicação Empresarial, A Comunicação da Pequena Empresa, e Tudo é Comunicação. É dele o texto “O documento como ficção”, onde registra que, no cinema, o documentário se firmou como um gênero que aparentemente se contrapõe à ficção. O documentário chama para si os atributos de acontecimentos vivenciados pela sociedade em seus âmbitos privados e públicos. A mediação exercida por roteiristas, diretores, editores e atores pretende, ao documentar, se apresentar muito distante do sentimento de interferência na realidade. O documentário é visto como uma reunião de documentos e de testemunhos, para se constituir em uma prova, de preferência jornalística, em uma notícia. Na sua origem, os seus realizadores parecem esquecer que a imagem, mesmo aquela referenciada na realidade é representação.   É um realismo que esconde a intenção daquele que documenta e que não quer reconhecer que a memória e imaginação não são história.

Outras informações sobre o espaço de artigos do portal Aberje, fale com nara@aberje.com.br  ou ainda pelo telefone 11-3662-3990.

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