Reputação, memória e diálogo estão entre temas de artigos do portal

Vários temas circularam na seção de colunistas do portal Aberje nos últimos dias. Entre eles, estão o diálogo em situações de crise, uma nova postura dos comunicadores, a comunicação organizacional sob impacto da memória, a reputação. Se você não leu, veja agora.

Francisco Viana, jornalista, mestre em Filosofia Política (PUC-SP) e consultor de empresas, publicou “Diálogo, antídoto para as crises”, onde aponta que o diálogo é o melhor antídoto contra as situações de crise – o melhor seria dizer a doença das crises. Não o diálogo passivo, mas o diálogo ativo em que se ganha, se perde, se cede, se conquista a confiança. O diálogo em que as mudanças acontecem. Não ficam na retórica ou no desejo.

Mauricio Felício, que atua em comunicação interna, com passagens pelo setor farmacêutico, é formado em Relações Públicas pela USP, onde atualmente é professor conferencista e cursa MBA em Gestão de Comunicação e Marketing (USP/Florida University). Seu artigo foi “Foco e resultados”, em que comenta que a relevância da pesquisa e mensuração não deve ser novidade a ninguém da área. E continua: “que comunicação nem sempre tem a verba que precisa também já sabemos. Que o tempo urge nas corporações é outro ponto pacífico. Porém tempo e dinheiro não são condições sine qua non para um trabalho criativo, audaz e eficaz. Nossa mente precisa se manter ativa. Não basta ter a mente aberta, se formos tácitos, submissos. Temos que ser receptivos e questionadores, interessados, envolvidos”.

“Reputação Corporativa Já!” foi o texto de Denise Monteiro, graduada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas, pós-graduada em Comunicação Empresarial e em Gestão de Serviços (ambos pela ESPM) e no Máster em Tecnologia Educacional pela FAAP. Profissional da área de Comunicação Empresarial,  atuou em organizações globalizadas como Grupo Ogilvy, Rede Globo de Televisão, Unilever e Tetra Pak. Foi diretora da D+D Eventos e Coordenadora e Professora da Pós-Graduação na FAAP, além de professora de diferentes disciplinas na graduação e no MBA. Atualmente, é gestora de negócios de comunicação. Ela retoma uma entrevista feita com o Prof. Dr. Cees van Riel, consultor holandês e sócio-fundador do Reputation Institute, que atua com reputação corporativa em várias corporações pelo mundo.

“Nós, comunicadores, deveríamos nos espelhar no esmero com que pilotos de avião fazem o seu checklist antes de pousar e decolar. Garanto que não se trata de uma viagem da minha parte”: esta é a chamada de Carlos Parente em seu artigo “Pelos ares”, recentemente publicado no portal. Graduado em Administração de Empresas pela UFBA, com MBA em Marketing pela FEA USP, tem sólido histórico  de experiência em Comunicação Corporativa  e Marketing, participando e liderando  processos de comunicação estratégica, inclusive com experiências internacionais. Também atua como professor de Comunicação e Responsabilidade Corporativa  e de Marketing no MBA de Marketing da FGV,  e nos cursos de pós-graduação da ESPM e Anhembi Morumbi. Publicou o livro "Obrigado, Van Gogh", de comunicação empresarial pela Editora Peirópolis. Sua argumentação tem o propósito de responder a questões como - como eu meço a minha mensagem, como eu consigo medir o impacto da minha comunicação e como saber se essa ação esta gerando payback, se muitas vezes não há venda envolvida e não tem número tangível para conseguir mensurar.

“Contribuições da História e da Memória para a comunicação organizacional” foi o tema do texto entregue por Rodrigo Cogo. Relações Públicas pelo Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Santa Maria , é especialista em Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e RP pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde atualmente cursa Mestrado em Ciências da Comunicação. Gerencia o portal Mundo das Relações Públicas desde 1997. Trabalhou por 10 anos com planejamento e marketing cultural para clientes como AES, Bradesco, Telefonica e BrasilTelecom. Para compreender os estudos de memória, e fazer uma incursão mais específica sobre memória no composto da comunicação organizacional, ele entende ser interessante iniciar por uma reflexão sobre a formação do conceito e do papel da história desde a Antigüidade clássica, com Heródoto até historiadores e filósofos mais recentes.

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