Em artigos exclusivos, professores, filósofos e especialistas em comunicação e teoria da informação abordam um dos principais temas na pauta tanto da academia quanto do universo empresarial: o homem e a revolução tecnológica. Este é o tema principal, organizado sob o título “Are We the Robots?”, do número três da revista MSG, em distribuição pela Lazuli Editora em convênio com a Aberje.
A professora da PUC/SP Lucia Santaella pondera que, se os processos de hibridização estão sustentando uma extensão e uma aceleração sem precedentes, não deve ser esquecido que sempre estiveram presentes na história da humanidade e embasam os processos culturais. O filósofo Franklin Leopoldo e Silva acrescenta que o humanismo substitui a centralidade de Deus e do sagrado por um antropocentrismo fundado na autonomia racional e que se expressa na capacidade de organizar o mundo a partir de finalidades humanas. A pós-doutora em Ciências Sociais Rose de Melo Rocha pondera que “a fratura do edifício da razão, antropocêntrica e tecnocêntrica, permite um passo decisivo para a compreensão do que se pode chamar o pós-humano”.
A poonderação do filósofo Oswaldo Giacoia Jr vão no sentido de que os fenômenos contemporâneos, como as modalidades teórica e tecnicamente realizáveis de transfiguração do humano – como a junção de humanos e criações da robótica e as nanotecnologias “descortinam possibilidades de ultrapassamento do humano”. Sobre o tema pós-humano, escrevem ainda o coordenador do Centro de Pesquisa de Opinião Pública em Contextos Digitais/ATOPOS da USP Massimo Di Felice em “Transorganicidades e estéticas atópicas” e o diretor-geral da Aberje e professor-doutor da ECA/USP Paulo Nassar em “As Peles da Memória”. Uma matéria especial encerra a abordagem, a partir da palestra do sociólogo canadense Derrick de Kerckhove no Ciclo Era Digital, organizado no início de setembro de 2009 em São Paulo. Ele destaca que “vivemos um número incrível de horas todo dia em frente das telas: da calculadora, do celular, da televisão – o que quer dizer que vivemos em uma situação de continuidade permanente, de troca ininterrupta entre o mundo interno e o externo”, e por isto fala do corpo eletrônico como combinação do ser físico, corpo orgânico e ser eletrônico.
A revista, que chega às bancas com 76 páginas, pode ser adquirida nas unidades da Livraria da Vila, Livraria Cultura, FNAC, entre outras. Mais informações podem ser obtidas com o gerente de Relações Públicas da Aberje e produtor executivo do projeto, Mateus Furlanetto, pelo mateus@aberje.com.br ou no 11-3662-3990.
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