O estado de São Paulo conquistou duplamente o segundo lugar na 7ª Edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. A inicitiva Agrofloresta Baseada na Estrutura, Dinâmica e Biodiversidade Florestal concorreu na categoria Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária, enquanto a tecnologia social Jogo Oasis - Mobilização Cidadã como Ferramenta de Política Publica - participou da categoria “Gestores Públicos”. Cada uma foi premiada com R$ 50 mil, pela 2ª colocação, e recebeu ainda um ultrabook e material de divulgação.
Desenvolvimento econômico e social com a integração entre homem e natureza. Esse é o foco do projeto “Agrofloresta Baseada na Estrutura, Dinâmica e Biodiversidade Florestal”, localizado no município de Barra do Turvo (SP). Antes, a população tinha dificuldades para gerar renda com a agricultura tradicional. O sistema agroflorestal não utiliza fogo para limpar a área de cultivo e introduz na floresta novas espécies com ciclos mais curtos, a exemplo da mandioca, milho e algumas árvores frutíferas. A intenção é gerar renda, imitando o processo natural das planta. Com o passar do tempo, surgem diversas culturas por regeneração, o que seria impossível na agricultura convencional em que essas espécies são eliminadas.
A engenheira agrônomo e assessora técnica da Cooperafloresta, Lucilene Vanessa Andrade, esteve em Brasília (DF) para a cerimônia de premiação. Ela disse que ganhar o prêmio foi o reconhecimento de uma trabalho de quase 20 anos, que encontrou soluções simples para um problema social. “Realizamos esse trabalho desde 1996 e esse Prêmio foi o reconhecimento pela solução que encontramos para a agrofloresta. Consideramos ser essa a agricultura ideal para o planeta, pois a convencional está destruindo e desrespeitando o meio ambiente. A nossa técnica trabalha a relação homem e natureza”, afirmou Lucilene.
Desenvolvido pelo Instituto Elos, a tecnologia social Jogo Oasis, da cidade de Santos (SP), é uma ferramenta de apoio à mobilização cidadã para a realização de sonhos coletivos. A tecnologia propõe um desafio de transformar espaços públicos, como praças públicas e quadras poliesportivas, com a participação popular e o uso de poucos recursos. A proposta é transformar os espaços comuns em lugares úteis, agradáveis e culturais, por meio da parceria entre o governo e a sociedade civil organizada.
“Esse prêmio é o reconhecimento público que fortalece, legitima o trabalho e abre portas para novas parcerias. Queremos transformar o Jogo Oasis numa política pública a serviço da educação, da construção de moradia e do desenvolvimento urbano”, disse Natasha Mendes, representante do Instituto Elos.
Prêmio
A 7ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social recebeu 1.011 inscrições, de todo o País o que resultou na certificação de 192 tecnologias. Esses projetos passaram a compor o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil, que é um cadastro online que disponibiliza soluções desenvolvidas e aplicadas por instituições para os mais diversos problemas sociais. Dessas, 30 tecnologias se classificaram como finalistas e 15 receberam os prêmios de primeiro, segundo e terceiro lugar, em cada uma das cinco categorias: Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária; Juventude; Mulheres; Gestores Públicos; e Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades.
As vencedoras foram escolhidas segundo critérios de inovação, interação com a comunidade, poder de transformação social e potencial de reaplicabilidade. Todos os finalistas receberam um ultrabook, um vídeo sobre a tecnologia social e material de divulgação. As três primeiras colocadas foram premiadas, ainda, com R$ 80 mil, R$ 50 mil e R$ 30 mil, para o aperfeiçoamento das iniciativas. Nas sete edições, a Fundação BB e parceiros já investiram mais de R$ 3 milhões nas tecnologias sociais.
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