Busca avançada                              |                                                        |                            linguagem PT EN                      |     cadastre-se  

Itaú

HOME >> ACERVO ONLINE >> NOTÍCIAS >> >Responsabilidade Social

Mundial de Futebol de Rua termina com vitória da Colômbia; evento teve patrocínio Volkswagen

14/07/2014

A Volkswagen do Brasil patrocinou o Mundial de Futebol de Rua no Brasil, que foi encerrado na tarde de sábado (12/7) com vitória do time da Colômbia em arena montada na Avenida Ipiranga, no Centro de São Paulo. Em segundo lugar ficou a equipe de Israel; seguida do Paraguai (3º lugar) e Gana (4º). O Mundial de Futebol de Rua no Brasil contou com apoio do programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar”, que é promovido pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen e pela ONG terre des hommes – Alemanha, com suporte da Volkswagen. O evento de encerramento também teve apresentações culturais.

O campeonato, cujos jogos foram de 7 a 12 de julho, foi realizado pela instituição argentina Fundação Futebol e Desenvolvimento (FuDe), pelo Movimiento de Fútbol Callejero e pela ONG Ação Educativa. Este foi o terceiro o Mundial de Futebol de Rua. O primeiro foi em 2006, na Alemanha; e o segundo, em 2010, na África do Sul.

Os 24 times participantes, de 20 países, eram formados por 300 jovens assistidos por projetos sociais nas comunidades onde vivem. Por meio da metodologia socioeducativa do “Futebol de Rua”, que utiliza o esporte para promover uma cultura de paz, esses jovens aprendem lições de cidadania e valores, como companheirismo, respeito, honestidade, educação e como conviver com as diferenças. No Brasil, o “Futebol de Rua” é um dos 12 projetos sociais oferecidos pelo programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar” no entorno das quatro fábricas da Volkswagen do Brasil, desde 2013.

“O Mundial de Futebol de Rua permitiu a convivência entre jovens das mais diversas realidades, com uma imensa troca cultural e aprendizado, uma vez que eles trabalharam na prática valores como respeito, cooperação, tolerância, solidariedade e mediação de conflitos. A maioria deles nunca havia saído de suas comunidades, onde enfrentam dificuldades; agora, voltam para casa com a esperança renovada e multiplicando a metodologia sociopedagógica do Futebol de Rua para promover transformação social. No Brasil, o programa ‘A Chance to Play – O Direito de Brincar’ continuará utilizando o futebol e o ato de brincar para promover educação, cidadania e uma cultura de paz”, diz Tuto Wehrle, coordenador do “A Chance to Play - O Direito de Brincar” e da ONG terre des hommes – Alemanha.


Países participantes do Mundial de Futebol de Rua no Brasil:

• África do Sul
• Alemanha
• Argentina (Participou com 3 times)
• Bolívia
• Brasil (Participou com 3 times)
• Chile
• Colômbia
• Costa Rica
• Equador
• Espanha (Catalunha)
• Estados Unidos
• Filipinas
• Gana
• Guatemala
• Israel
• Panamá
• Paraguai
• Peru
• Serra Leoa
• Uruguai


 

Mundial de Futebol de Rua resgatou valores e mudou vidas

O Mundial de Futebol de Rua utilizou o esporte para unir nações e trabalhar valores como paz, respeito, solidariedade, companheirismo, honestidade, educação, cooperação, inclusão social e aceitação de diferenças. No campeonato, os 300 jovens que formaram os 24 times, de 20 países, fizeram amigos e compartilharam experiências de vida e culturais, uma vez que vêm de nações com realidades tão diferentes. Muitos viajaram para fora de seu país pela primeira vez, realizando sonhos. O fato de os times serem mistos também permitiu integrar meninos e meninas, com respeito dentro e fora de quadra.

O time da Colômbia venceu o Mundial de Futebol de Rua após um trabalho intenso de cinco meses de treinos, três vezes por semana. “Trabalhamos duro e hoje estamos muito felizes. O Futebol de Rua mudou minha vida e aprendi muitos valores, como respeito e tolerância. Em nossa cidade, Barranquilha, somos vistos como exemplo a ser seguido; por isso, continuarei jogando e ensinando o Futebol de Rua para outros jovens”, afirmou o jogador Omar Utria, de 21 anos.

O companheiro de time Anderson Ávila, 18, estava emocionado com a vitória: “O Futebol de Rua me transformou como pessoa. Hoje consigo ver o outro time como amigo, até mesmo irmão. Aprendi a ter respeito, cooperação e solidariedade. Por isso, vou continuar multiplicando esse esporte em minha comunidade”, disse ele, que nunca tinha saído da Colômbia e nem viajado de avião. “Participar do Mundial foi uma experiência que nunca vivi; aqui, aprendi diversas culturas e valores”, completou Anderson.

“Cada equipe me deixou algo. Aprendemos muita coisa: respeito, alegria, solidariedade e paz entre todos”, disse o jogador da Colômbia Aldair Rodrigues, 19 anos, que revelou: “O Mundial de Futebol de Rua mudou a vida de todos!”.

Segundo o coordenador da equipe da Colômbia, Ariel Arroyo, 35 anos, o Futebol de Rua vem mudando muitas vidas em Barranquilha por meio do projeto “Va Jugando”, iniciado há dois anos, com 1.400 jovens. “Quando começamos a trabalhar com o Futebol de Rua, muitos jovens enfrentavam uma vida difícil e problemas como drogas e violência. Com o andamento dos trabalhos, os índices de violência caíram. Hoje, eles estudam, têm emprego e saíram das drogas, pois o programa oferece apoio em todas as áreas da vida”.

Em segundo lugar, a equipe de Israel também comemorou. “O futebol tem a força de juntar as pessoas. Foi maravilhoso! Conhecemos outras culturas e idiomas. Vou me lembrar dessa experiência para sempre”, afirmou Yoav Sborovski, 18. Do mesmo time, Maya Shimrich, de 21 anos, acompanhada da irmã gêmea Roni, adorou conhecer pessoas de diversos países: “Essa experiência vale por toda uma vida!”. Também de Israel, Hila Naim, 21, completou: “Era um sonho conhecer o Brasil. Adorei o país e as pessoas, além de ter aprendido outras culturas e a importância do respeito ao próximo”.

Os jogadores do Paraguai, que conquistaram o 3º lugar, também estavam em festa. “No Futebol de Rua, não se joga para ganhar. Nas disputas, nós praticamos três valores: respeito, solidariedade e companheirismo”, afirmou a jogadora paraguaia Carolina Balbuena, 18. Seu companheiro de time Francisco Martinez, 21, completou: “Acredito que por isso ficamos entre os três melhores; jogamos com cooperação, pois o Futebol de Rua é educativo”.

Além das partidas, os jovens também participam, desde o dia 1º de julho, de atividades de integração, apresentações culturais e jogos amistosos com a comunidade. O Mundial de Futebol de Rua no Brasil teve entre os parceiros a Prefeitura de São Paulo. Mais informações, no site (www.mundialfutebolderua.org).


 

Conheça o “Futebol de Rua”

A instituição argentina Fundação Futebol e Desenvolvimento (FuDe) é referência para a metodologia sociopedagógica do “Futebol de Rua” e responsável por articular a rede latino-americana de “Futebol de Rua”. O “Futebol de Rua” utiliza o esporte como elemento educativo, de cidadania e transformação social, permitindo que crianças e adolescentes, de ambos os sexos, sejam os protagonistas das atividades. As regras variam de acordo com as realidades e necessidades das comunidades onde o “Futebol de Rua” está sendo aplicado, mas há alguns princípios básicos a serem seguidos.

Na metodologia, o jogo tem três tempos. No primeiro, os participantes discutem quais serão as regras da partida, sendo que essas devem envolver ações de cidadania, como respeito ao outro time, além do sistema de pontuação. O segundo tempo é o jogo de futebol. O último tempo é uma discussão sobre a partida, cujo resultado não é contabilizado apenas pela quantidade de gols marcados, mas também pelo respeito às regras definidas no primeiro tempo.  É nesse momento que as duas equipes avaliam se os acordos iniciais foram cumpridos e todos têm a oportunidade de falar como se sentiram durante o jogo, se existiu respeito, solidariedade, cooperação, tolerância e se foi promovido um “jogo limpo”.

Outra característica do “Futebol de Rua” é que a partida não tem juiz, mas um mediador. De acordo com a metodologia, todos os participantes são responsáveis por cumprir o que estabeleceram, gerenciando possíveis conflitos e praticando valores como respeito, solidariedade, tolerância e cooperação. Em algumas situações, gols feitos a partir de jogadas em equipe valem mais pontos do que gols feitos a partir de jogadas individuais. Em outros, gols de pessoas com deficiência, por exemplo, valem mais pontos.

Segundo o ex-jogador de futebol argentino e idealizador da metodologia do “Futebol de Rua” Fabian Ferraro, essa prática esportiva e sociopedagógica busca entender o futebol como uma estratégia para gerar processos comunitários de transformação e impulsionar o desenvolvimento de lideranças. “O Mundial de Futebol de Rua promove a integração social, de diversas culturas, religiões e idiomas, entre jovens de periferias que vivem em situações difíceis, em locais onde geralmente há violência. O Mundial é estratégico porque muda realidades; esses jovens compartilham experiências e voltam de outra maneira para suas comunidades, muitas vezes assumindo o papel de líderes. Por meio do Futebol de Rua, eles começam a dialogar de outra maneira”, afirmou Fabian Ferraro.

 


“A Chance to Play – O Direito de Brincar” beneficiará 60 mil crianças e adolescentes no Brasil

O programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar”, promovido pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen e pela ONG terre des hommes – Alemanha, com apoio da Volkswagen, beneficiará cerca de 60 mil crianças e adolescentes no Brasil por meio dos 12 projetos sociais que já estão sendo desenvolvidos no entorno das quatro fábricas da Volkswagen no País: São Bernardo do Campo (SP), São Carlos (SP - fábrica de motores), Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR). Os 12 projetos sociais utilizam o futebol e o ato de brincar como ferramentas de transformação social para promover educação, cidadania e uma cultura de paz. O programa lançou também o “Guia Prático para Criar Oportunidades Lúdicas e Efetivar o Direito de Brincar”, que está disponível gratuitamente na internet (www.a-chance-to-play.de/home/actp-brasil/o-guia-do-brincar.html).

Lançado no Brasil em janeiro de 2013, o “A Chance to Play – O Direito de Brincar” já beneficiou 23 mil crianças e adolescentes, que seguem participando dos 12 projetos sociais. O programa também capacitou 95 ONGs e 840 educadores, com apoio da Fundação Volkswagen – que coordena os investimentos sociais da Volkswagen do Brasil há 34 anos, oferecendo projetos Educacionais e de Desenvolvimento Social –  e do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) ao promover cursos, workshops, seminários e uma conferência. A capacitação sensibilizou os participantes sobre a importância do ‘direito de brincar’ e divulgou o uso de brincadeiras educativas como forma de promover a cidadania e a cultura de paz.

Esta é a segunda vez que o programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar” é realizado; a primeira foi em 2010, na África do Sul, onde beneficiou cerca de 40 mil crianças e adolescentes.

 


Campanhas de empregados da Volkswagen patrocinam o programa

O programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar” é patrocinado pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen por meio de doações voluntárias dos empregados, realizadas em nível global. As arrecadações são feitas por campanhas internas promovidas pelos próprios empregados, como o programa mundial “Uma Hora para o Futuro”, por meio do qual os trabalhadores doam o valor equivalente a uma hora de trabalho no ano em favor de projetos sociais. Com isso, os trabalhadores da Volkswagen expressam sua participação solidária na luta pelos direitos da criança e do adolescente.

 


Parcerias firmadas

Para viabilizar seus 12 projetos sociais no entorno das quatro fábricas da Volkswagen do Brasil, o programa “A Chance to Play – O Direito de Brincar” firmou parcerias com organizações que já eram reconhecidas por desenvolver trabalhos com crianças e adolescentes. O objetivo do “A Chance to Play” é oferecer condições para que essas entidades parceiras deem continuidade, permanentemente, aos projetos sociais iniciados em 2013, inclusive consolidando redes locais e influenciando políticas públicas. As entidades parceiras figuram entre as 95 ONGs que foram capacitadas com apoio da Fundação Volkswagen e do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária).

1123

O primeiro portal da Comunicação Empresarial Brasileira - Desde 1996

Sobre a Aberje   |   Cursos   |   Eventos   |   Comitês   |   Prêmio   |   Associe-se    |   Diretoria   |    Fale conosco

Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ©1967 Todos os direitos reservados.
Rua Amália de Noronha, 151 - 6º andar - São Paulo/SP - (11) 5627-9090


/* */