A Vicunha Têxtil, líder na produção de índigos e brins na América Latina, registrou lucro líquido consolidado de R$ 40,2 milhões no primeiro semestre de 2010, uma melhora expressiva se comparada ao mesmo período de 2009, quando apresentou prejuízo líquido de R$ 226,3 milhões. De janeiro a junho deste ano, no segmento índigo e brim, a receita líquida alcançou R$ 380,7 milhões, crescimento de aproximadamente 21% (R$ 315,5 milhões) em relação aos mesmos meses do último exercício e encerrou o semestre com margem EBTIDA de 22%, totalizando R$ 83 milhões – crescimento de cinco pontos percentuais comparado ao mesmo período do ano anterior (R$ 53,1 milhões).
A retomada da lucratividade da Vicunha Têxtil é conseqüência da estratégia traçada em 2009 e consolidada nos últimos meses em focar os negócios da companhia exclusivamente na fabricação de tecidos índigo e brim. Além da alienação dos ativos no segmento de malharia, realizada no ano passado, a empresa alienou, neste ano, para holding do grupo, o segmento de viscose e deixou de atuar no segmento de poliéster. “Essas movimentações foram resultados de importantes decisões da administração da Vicunha, sendo cruciais para a retomada da lucratividade da empresa. Nosso grande objetivo, hoje, é o aumento de nossa participação de mercado por meio de investimentos na operação internacional e no aumento de produção e modernização das unidades fabris nacionais”, afirma José Maurício D´Isep, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Vicunha Têxtil.
Os bons resultados da Vicunha em 2010 refletem-se também na redução da dívida líquida de R$ 491 milhões registrada no final do ano de 2009 para R$ 291 milhões ao fim deste primeiro semestre. Parte da dívida sanada deve-se ao aporte de 37,5% do capital total da Textília, controladora da Vicunha Têxtil, pelo BTG Pactual, por meio do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Nala.
Investimentos
Os números positivos do período são decorrentes do posicionamento da Vicunha em se fortalecer no setor tanto em âmbito nacional quanto no internacional. Para atingir essa meta, importantes ações estão sendo colocadas em prática, tais como:
Projeção de investimento total de R$ 240 milhões nos próximos três anos para modernização das unidades fabris nacionais situadas no Nordeste (duas no Ceará e uma no Rio Grande do Norte); desse montante, R$ 90 milhões já serão aplicados neste ano, com foco na atualização de maquinários e processos e manutenção da demanda por mão-de-obra e quadro atual de funcionários.
No período, a empresa consolidou sua operação internacional ao tornar a fábrica LA Internacional, localizada no Equador, uma subsidiária da Vicunha Têxtil. Nos próximos dois anos, a unidade fabril receberá investimento de US$ 25 milhões para duplicação da capacidade instalada na produção de índigo. O foco é apostar num mix de produtos premium que poderá atender o mercado nacional e, principalmente, a América Latina e Europa.
Assinatura de Protocolo de Intenções com o governo de Mato Grosso e prefeitura de Cuiabá para instalação de indústria das atividades de fiação, tinturaria, tecelagem e acabamento, voltadas para o beneficiamento e produção de tecidos. O investimento projetado é de R$ 350 milhões, com previsão de geração de dois mil empregos diretos e seis mil indiretos, processamento anual de 65 mil toneladas de algodão e produção anual de 72 milhões de metros lineares de tecido.
Expectativas
Os investimentos da Vicunha no Brasil reforçam a importância da companhia no mercado nacional de produção de índigo e brim. Além da modernização das unidades fabris já em operação no Nordeste, a companhia prepara para 2011 o início do projeto de expansão da capacidade produtiva no País, com as obras para a nova unidade no Mato Grosso.
Segundo Ricardo Steinbruch, presidente da Vicunha Têxtil, em âmbito internacional, com a operação da subsidiária LA Internacional no Equador, a companhia pretende ser líder na consolidação do mercado da América Latina, visando às exportações para os países signatários do Pacto Andino, México e, consequentemente, Estados Unidos por meio do NAFTA e Europa. Além da produção no Equador, a empresa também atua na Argentina com escritório comercial e analisa o mercado local para possível aquisição no futuro.
“Conseguimos chegar a resultados muito positivos neste ano após uma completa reestruturação na organização. Além de nossas estratégias internas, temos que estar atentos à movimentação do mercado, que atualmente se depara com desafios que comprometem toda a cadeia têxtil: crescente importação de produtos asiáticos, excessivo aumento do valor do algodão negociado e desvalorização do dólar”, conclui D´Isep.
Sobre a Vicunha Têxtil
Fundada em 1967, a Vicunha Têxtil é líder na produção de índigos e brins, além de ser a maior companhia do setor da América Latina. A empresa produz e comercializa índigos, brins e fios. Conta, no Brasil, com unidades no Ceará e Rio Grande do Norte. Além disso, possui escritórios comerciais na Europa e na Argentina. Adquiriu a maior fábrica de índigo do Equador e está entre os principais fabricantes mundiais de índigos e brins.
Em 1982, iniciou suas atividades no mercado externo e, hoje, é considerada uma das maiores empresas exportadoras do setor, vendendo seus produtos às melhores marcas nacionais e internacionais. Para isso, investe constantemente em tecnologia e aperfeiçoamento de seus colaboradores para melhoria de qualidade e aumento da eficiência de produção.
Sempre atenta às novidades do segmento, a empresa apóia diversos estilistas nos eventos de moda e participa das principais feiras mundiais do ramo têxtil, como Denim by Première Vision, Munich Fair, Shangai Intertextiles e Colombiatex. Consciente de seu papel social, a companhia realiza ações nas áreas de educação, saúde, conservação ambiental e programas motivacionais, entre outros.
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